O verão ainda vai até 20 de março e, segundo os especialistas, as ondas de calor devem seguir pelo ano. Para quem tem animais de estimação é importante lembrar que o calor intenso pode representar desafios para a saúde e o bem-estar dos pets.
Para garantir que seus animais desfrutem de um verão seguro e agradável, algumas dicas podem ser muito úteis e devem ser levadas em consideração. De acordo com professor Weslei Santana, do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), o calor extremo é um dos maiores inimigo dos nossos bichinhos durante o verão. Os riscos de superaquecimento e desidratação são elevados, especialmente para os pets que passam muito tempo ao ar livre.
– Devemos estar atentos a sinais como ofegância excessiva, letargia, desorientação e, em casos graves, convulsões. Esses sintomas indicam que o animal pode estar sofrendo de insolação, uma condição que requer atendimento veterinário imediato – alerta.
Para tanto, mantê-los hidratados, com acesso constante a água fresca, é crucial. Uma sugestão do professor é incentivar a ingestão de líquidos oferecendo cubos de gelo saborizados, com caldo de carne ou frango, ou até mesmo congelando frutas como melancia, que são seguras e refrescantes para pets.
Segundo Santana, é preciso ter certeza que a fruta ou o alimento fornecido são seguros para o animal. Frutas cítricas e uvas, por exemplo, estão fora de cogitação. Outra dica é adaptar os horários de alimentação para os momentos mais frescos do dia.
E não são somente os humanos que precisam aplicar protetor solar para se proteger. Os pets também, principalmente nas áreas com menos pelos, como topo do focinho e orelhas. Evitando o sol, promova brincadeiras dentro de casa, em áreas com sombra ou em uma piscina especial para eles.
Ainda, não leve seu bichinho passear nos horários mais quentes do dia, entre 10h e 16h, preferindo o início da manhã e o final da tarde.
– Teste a temperatura do asfalto com a mão: se estiver muito quente para você, também estará para as patas do seu pet – observa o veterinário.
E por fim, para quem for pegar a estrada, os cuidados incluem não oferecer alimentação pesada próximo ao horário da viagem, além de contar com kit de primeiros socorros para qualquer eventualidade, carteirinha de vacinação em dia, cinto de segurança específico e tag de identificação na coleira, com nome e telefone dos tutores.
– Pausas também são essenciais para os pets tomarem um pouco de água e aliviarem a bexiga – afirma o professor.
Na praia, além dos cuidados com o sol, é preciso estar atento ao risco de ingestão de água salgada, que pode ser prejudicial, provocando quadros de diarreia e desidratação.
– Também lembre de sempre enxaguar seu pet após o contato com a água do mar para remover o sal e a areia, que podem irritar a pele e provocar alergias e feridas – finaliza Santana.
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