O Caso Yuri Ferraz ganhou um novo capítulo na terça-feira (24). Interessado em evitar o rebaixamento para a Série D, o Sampaio Côrrea (17º colocado em 2024), enviou ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) uma Medida Inominada para evitar que a Terceira Divisão nacional seja homologada.
A ação será julgada às 10h desta quinta-feira (26) pelo pleno do órgão.
Mas a parte que mais interessa ao Caxias ainda não está definida. Os maranhenses protocolaram uma notícia de Infração no STJD alegando que o Grená escalou Yuri Ferraz de forma irregular ao longo da competição. O jogador teria atuado quatro vezes pelo ABC antes de se transferir ao Caxias. O limite permitido pelo regulamento da CBF são três partidas.
O clube grená alega que o erro está na súmula e que, se houver julgamento, a arbitragem, o delegado da partida e o próprio ABC devem ser responsabilizados.
Em visita ao STJD, no dia 12, o então presidente grená, Mario Werlang, retornou confiante de que o Caxias passará impune e que o caso Yuri Ferraz possa, inclusive, ser arquivado.
— Eu voltei mais confiante de lá, porque não existe um argumento contrário à defesa do Caxias, à presunção de inocência do Caxias, que o Caxias fez tudo certo, que o Caxias cumpriu o regimento da competição e respeitou as atas. Com certeza, o ABC é um grande culpado na questão, porque ele devia ter feito a revisão de súmula. O STJD não quer mudar o resultado que aconteceu dentro de campo, senão o futebol brasileiro vai virar uma bagunça — apontou Werlang.