O Caxias vai ter mudança de esquema e na maneira de jogar. Com a chegada de Thiago Gomes para o lugar de Argel Fuchs na casamata, o futebol da equipe será mais ofensivo, para tentar tirar o clube da zona de rebaixamento da Série C. É o que garante o novo comandante.
— A gente tem que ter um time mais ofensivo e, depois, naturalmente, com o trabalho e nosso modelo de treino, tentaremos potencializar os jogadores. Precisamos entrar um pouco mais no campo adversário e atacar com mais jogadores. É uma característica dos meus últimos times. Buscar um time mais ofensivo — destacou o treinador em sua apresentação nesta quarta-feira (3).
Na campanha que quase resultou no acesso do São José à Série B, no ano passado, o time de Thiago Gomes encerrou a temporada com 76 gols marcados em 50 jogos. Em 2024, pelo Sampaio Corrêa foram 30 gols em 22 partidas. O Caxias tem uma média inferior a um gol marcado por partida na Série C. Foram oito em nove jogos.
Mas a primeira missão do treinador no Centenário é estancar o número de gols sofridos da equipe. A defesa grená foi vazada 15 vezes em nove rodadas, passando em branco apenas no jogo com a Ferroviária.
— Eu falo para os nossos jogadores: o nosso primeiro defensor é o centroavante. Para o nosso time ser sólido defensivamente, os meus atacantes têm que marcar. Temos que marcar com os 10 de linha e com o goleiro, que pode jogar fora da área e sendo um líbero para fazer a cobertura da nossa linha de quatro e subir a marcação. Então, é muito importante o sistema defensivo iniciar com uma pressão alta — afirmou Thiago Gomes, que ainda concluiu:
— Naturalmente, com mais posse de bola, você sofre menos. Precisamos ter mais volume de construção de jogo, principalmente entrando mais no campo adversário. Ter mais aproximação para ter mais posse de bola. E passar confiança pro nosso grupo. Esse é outro ponto importante. Dar moral e confiança, e os atletas precisam disso nesse momento.
E a confiança ao grupo chega em boa hora. A equipe não vence há seis jogos na Série C. Com apenas seis pontos após nove rodadas, o clube amarga a vice-lanterna da competição nacional.
— Falamos muito sobre isso. A gente sabe da grande responsabilidade que é. O que dá confiança são os fatores que eu levantei e não pensei quando recebi o convite. Tenho confiança que vamos sair dessa zona do rebaixamento. É a força do torcedor, o grande trabalho da direção, e um grupo de atletas querendo — finalizou o técnico.