De volta a campo após 35 dias sem a disputa de uma partida oficial, o Caxias terá a missão de vencer a primeira na Série C 2024 no domingo (2). A equipe de Argel encara o Figueirense, a partir das 16h30min, no Centenário.
E o comandante grená avalia como chega a sua equipe depois de ter entrado em campo pela última vez no dia 28 de abril, no empate em 1 a 1 com o Botafogo-PB, em João Pessoa.
— O mais importante é que a parte física foi o que nós mais trabalhamos. Nós não paramos praticamente nem um dia. Claro que tivemos que conviver com essa tragédia toda que aconteceu. Então o ritmo competitivo não é desculpa pra gente. Nós temos que apresentar uma equipe organizada, uma equipe equilibrada, dando ritmo a essa equipe, dando sequência, tendo a nossa estratégia de jogo, tendo o plano A, o plano B e colocando os jogadores que estão melhor nesse momento — apontou o comandante grená.
Duelo histórico
Enfrentar o Figueirense tem um sabor especial para o torcedor. Apesar do confronto de domingo não valer o acesso à Série A, como da última vez em que se enfrentaram em 2001, há um sentimento de indignação no ar por tudo que aconteceu naquela época. Mas para Argel, tudo isso ficará fora das quatro linhas.
— Nós somos profissionais, até porque isso aconteceu lá em 2001, há 23 anos. Então a gente tem que fazer o nosso trabalho e respeitar o adversário. A gente sabe que é um jogo importante, que nos leva em uma situação diferente e o jogo tem sido decidido no detalhe. Nós temos que nos concentrar, fazer o nosso trabalho, não temos que nos apegar em outras coisas, não é isso que vai fazer a gente correr mais ou correr menos. Nós precisamos e sabemos da nossa responsabilidade, precisamos do resultado principalmente — admitiu Argel, que ainda completou:
— Eu particularmente conheço muito o Figueirense, trabalhei lá três vezes, meu primeiro título de campeão catarinense em 2015, foi com o Figueirense. Jogamos uma Sul-Americana, jogamos dois anos lá na Serie A do Campeonato Brasileiro. Tenho um respeito com o clube, com a instituição, as pessoas que trabalharam comigo, nenhuma delas está lá mais, nem presidente, nem diretoria, nem ninguém. E se bobear também de 2001, dificilmente vai estar alguém lá. Então isso é uma coisa que dentro da nossa parte a gente procura tratar com profissionalismo.