Ainda tímido e se acostumando ao clima da Serra Gaúcha, o lateral-direito João Vitor foi apresentado pelo Juventude. Com apenas 21 anos, o jogador foi um dos destaques do Gauchão no São Luiz de Ijuí. Pelo rubro, o atleta foi campeão da Recopa Gaúcha em cima do Grêmio. Com o fim da participação da equipe de Ijuí no Estadual, o Juventude viu a possibilidade em contratar um jovem talentoso. Em poucos dias ele percebeu uma mudança drástica de rotina. Agora, o jovem divide o vestiário com jogadores que cresceu vendo apenas pela televisão, como Nenê, Gilberto e Alan Ruschel.
— A ficha ainda não caiu, às vezes eu fico pensando: "nossa, dois meses atrás eu estava no interior e hoje eu estou na Série A, dividindo o vestiário com o Gilberto, com o Nenê, com o Alan Ruschel". Pessoas que eu vi desde pequeno, na televisão, para mim é um privilégio. Eles me ajudam muito, conversam muito comigo e aqui no Juventude eu tendo a crescer muito — comentou o novo lateral, que vê a oportunidade de jogar a Série A como uma virada de chave:
— Sim, é virada de chave foi muito rápida para mim. O São Luís foi um clube que me ajudou muito, meus companheiros e vir para a Série A, no Juventude, a estrutura que eles estão me dando aqui, o suporte é enorme, é diferente, estrutura gigante aqui.
João Vitor se profissionalizou aos 16 anos no Goiânia. Depois, ele teve uma oportunidade nas categorias de base do Fluminense. Chegou a integrar o elenco sub-20. Contudo, em 2020, apesar da pouca idade teve de repensar o seu futuro e veio parar no Rio Grande do Sul. Foi parar no Monsoon-PoA disputa da Terceirona Gaúcha.
— Joguei no sub-17 e Sub-20 do Fluminense. Depois eu dei um passo para trás. O Monsoon abriu as portas para mim aqui na terceira divisão, fomos campeões e joguei o acesso também. O São Luís abriu a porta, acreditou em mim, falou que ia me dar a oportunidade, cheguei, tive a oportunidade e, graças a Deus, pude fazer meu trabalho bem e ser reconhecido — destacou o jovem lateral do Juventude, que ainda mandou um recado aos jaconeros:
— O torcedor pode esperar que sou um guri - ainda tenho 21 anos, né - que batalha muito, que tem muita intensidade, brigador, que gosta muito de atacar, mas também gosta muito de defender e que defende as cores do Juventude.