Quando o Caxias perdeu para o São José, por 2 a 1, na oitava rodada do Gauchão, no dia 15 de fevereiro, ninguém apostaria numa retomada imediata do time grená. Saiu Gerson Gusmão e chegou Argel Fuchs. Com o novo comandante, a equipe reagiu. Saiu das proximidades da zona do rebaixamento, ultrapassou o maior rival e chegou ao terceiro lugar.
A vitória diante do Novo Hamburgo, por 1 a 0, na rodada final da primeira fase, confirmou o ótimo momento vivido pelos comandados do técnico Argel Fuchs. Em entrevista coletiva, após o jogo, o meia Tomas Bastos avaliou o resultado e o momento grená:
— Sabíamos da dificuldade que teria a partida. O Argel já tinha falado que seria difícil jogar contra eles. A equipe teve paciência e tranquilidade. Nos momentos que colocamos a bola no chão, chegamos no gol deles. Tivemos um pouco de dificuldade, quando ficamos com bola longa. O importante era a vitória e nos deixa entre os quatro.
O gol do Caxias surgiu através de um escanteio cobrado por Tomas Bastos. Houve um leve um desvio na cabeça de Felipe Fraga. No entanto, o meia garante que o gol foi seu, mesmo com a comemoração intensa do centroavante Joel, que estava próximo da jogada:
— Já teve algumas partidas que os caras tiram a bola no segundo pau. Graças a Deus, contra o Novo Hamburgo não tinha. Eu sempre busco essa batida fechada e mais rápida. Fui feliz na batida. O Joel queria levar o gol (risos). O mais importante foi a vitória. Todo mundo está se doando e vamos tentar conquistar muitas coisas aí pela frente.
O Caxias, além dos bons resultados, tem demonstrado variação técnica e tática. Isso tem possibilidade confirmar o bom momento. Tomas Bastos avaliou as estratégias dentro do mesmo jogo:
— O Argel é muito feliz e competente. Sempre diversifica o esquema tático. As vezes, eu vou pra ponta ou pro meio. Deu muito certo. Quando tivermos um jogo como esse, apertado, é válido.