Uma das armas do Caxias para tentar derrubar o Grêmio, na Arena, e chegar à segunda final consecutiva de Gauchão é o meia Tomas Bastos. Autor de três gols em 14 jogos, o camisa 10 é um dos artilheiros da equipe de Argel Fuchs na temporada.
Para ter chances de chegar à decisão, o Caxias precisa vencer o Tricolor no dia 26. Vitória por um gol levará a decisão às cobranças de pênaltis. Se conseguir um placar favorável acima de dois gols, o Grená ficará com a vaga. E o exemplo a ser seguido é o desempenho apresentado pela equipe no primeiro tempo do jogo realizado em Caxias do Sul.
— Foi uma partida, principalmente no primeiro tempo, em que a equipe se impôs, buscou o gol a todo momento. O que a gente lembra desse jogo é que não podemos nos entregar, temos que estar bem focados, ter equilíbrio, pois a decisão ainda está em aberto — afirmou Tomas Bastos.
A equipe grená vem de uma série de decisões em sequência, tanto pelo Estadual como pela Copa do Brasil. Mas para o jogador de 31 anos, os atletas ainda não sentem o desgaste, mas sim o peso e a chance de participar de um momento histórico.
— Temos muitos jogadores experientes no nosso grupo. Caras que gostam de jogar esse tipo de jogo, principalmente eu, de poder atuar contra grandes equipes.
Projeção para partida em Porto Alegre
Depois de tantas reclamações fora de campo sobre a arbitragem de Roger Goulart no primeiro jogo, o meia grená é taxativo.
— Eu não considero que faltou experiência, mas em alguns lances, como no pênalti não marcado no Barba, acho que ele tinha que ter dado uma olhada no VAR, mas isso a gente deixa para o Argel e a diretoria. Temos que focar aqui para que possamos buscar um grande resultado lá no campo deles — destacou Tomas, que ainda completou:
— Eu não vi tanta dificuldade no jogo. Acho que nos impomos, buscamos o gol a todo tempo. No segundo tempo, com uma equipe que tem qualidade, com grandes jogadores, você não pode dar brechas pra eles, que os caras fazem.
Na Arena, Gabriel Silva estará de volta ao ataque após cumprir suspensão. No Centenário, Álvaro foi o seu substituto e foi elogiado por Argel após o confronto.
— Vai ser uma dor de cabeça para o Argel. O Gabriel vem fazendo um bom campeonato também. Qualquer um dos dois que estiver em campo vai nos ajudar — apontou o meia, que ainda ressaltou como a bola parada pode ser decisiva no duelo:
— Na véspera dos jogos, sempre fazemos treinamento de bola parada, que é uma maneira de sempre estarmos ligados, pois a equipe pode decidir jogos assim. E graças a Deus, não só eu, mas também o Marcelo, quando está batendo as bolas paradas, estão tendo um bom aproveitando.