O vestiário grená comemorou o desempenho e o resultado do Ca-Ju. Afinal, o 1 a 1 na noite de ontem no Alfredo Jaconi veio no momento mais delicado do Caxias no Gauchão 2024 e deu forças para a equipe reagir na competição. Justamente na estreia do técnico Argel Fuchs, o time esteve perto de vencer o clássico.
— Clássico Ca-Ju é extremamente importante pela rivalidade que tem na nossa cidade. Sabemos das nossas limitações, mas nós temos um time muito aguerrido com qualidade técnica e que podia dar mais dentro de campo. Nós tínhamos que extrair o máximo desse grupo. Não estávamos conseguindo com o Gerson Gusmão. Ele fez um belíssimo trabalho numa pré-temporada riquíssima, mas nós tínhamos que mudar e colocar a "faca nos dentes", como diz o Argel. Novamente tivemos a coragem da mudança no momento certo. E hoje temos um novo Caxias — avaliou o vice de futebol Paulo Cesar Santos.
No entanto, o dirigente grená afirmou que o resultado poderia ter sido melhor para o Caxias se o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima expulsasse o lateral Alan Ruschel, no segundo tempo.
— Pra nós é importante empatar com um time da Série A e, como o Argel colocou na coletiva, um clube que tem R$ 90 milhões de investimento. Mas acredito que o resultado podia ser outro. E ele passa pela arbitragem. A arbitragem influenciou principalmente quando o Jean Pierre não expulsa, num lance bárbaro do lateral do Juventude (Alan Ruschel), que atinge nosso jogador com tanta força e ele mesmo se machuca — revelou Paulo Cesar, que completou lembrando o clássico de 2023, no Centenário:
— Quero lembrar que no ano passado tivemos a mesma situação de um pênalti não marcado, dentro do Centenário. E novamente hoje (segunda-feira), a arbitragem tem que ser analisada, porque não podem acontecer estes fatos como aconteceram nesta noite. Lutamos do primeiro minuto até o final, mas o resultado podia ser outro.