A conta da derrota do Caxias para o Brasil-Pel, pela quarta rodada do Gauchão 2024, acabou até sobrando para a arbitragem de Jonathan Benkenstein Pinheiro. Após o confronto vencido pelo Xavante, por 2 a 1, no Estádio Centenário, o executivo de futebol grená, Newton Drummond, reclamou da conivência do comandante do apito ao excesso de cera do goleiro Gabriel.
— Há muito tempo não via uma arbitragem tão fraca. Ele não influenciou no resultado, mas no desenvolvimento do jogo. Simplesmente não existiu o segundo tempo. No primeiro, ele chamou a atenção do goleiro do Brasil-Pel (Gabriel), que fazia cera; disparou, foi até o meio de campo, foi até a área, conversou com o goleiro, que já tinha caído duas vezes, e não apresentou o cartão. No segundo, ele continuou fazendo a mesma cera e o árbitro simplesmente aceitou aquilo — comentou Drummond.
O dirigente foi além e ainda lembrou de um lance duvidoso, após conclusão do centroavante Álvaro, na etapa final, quando a bola bateu no travessão e, na sequência, para o executivo, teria ultrapassado a linha do gol.
— Esse árbitro é muito fraco. A atuação dele foi muito fraca. Não se impôs como árbitro. Não teve uma interferência direta no jogo, a não ser aquela bola na trave que uns dizem que entrou, mas daí seria um erro do auxiliar, e não dele que estava de frente pra jogada — finalizou.
Jonathan Benkenstein Pinheiro apitou o segundo jogo do Estadual. Antes de Caxias e Brasil-Pel, ele foi o árbitro de Grêmio 4x1 São José, pela segunda rodada. Durante o confronto no Centenário, o comandante do apito ainda expulsou o lateral grená Dudu Mandai, após uma dividida em que chegou atrasado no lance, no segundo tempo, e recebeu o segundo amarelo.
O técnico xavante, Fabiano Daitx, também criticou o árbitro pela marcação de um pênalti no atacante Vitor Feijão que, segundo o treinador, não aconteceu.