Um dos maiores goleiros da história do Juventude, Diego Costa Silva é o convidado no 32º episódio da segunda temporada do Podcast Paixão Ca-Ju. O ex-atleta iniciou a sua trajetória no Alfredo Jaconi nos juniores com 17 anos, após ser dispensado pelo Grêmio. Pelo Ju, Diego integrou o grupo campeão gaúcho de 1998 e da Copa do Brasil, na temporada seguinte.
— Falar de Juventude pra mim sempre é uma honra. Foi um grande período da minha vida. Momentos inesquecíveis. Cheguei em 1997 para um período de testes de uma semana. O treinador dos juniores do Juventude era o Murtosa, o eterno auxiliar do Felipão. Fui aprovado e disseram que viram muito potencial em mim. Fui morar embaixo das arquibancadas do Alfredo Jaconi. E no ano seguinte já estava nos profissionais — revelou Diego.
Na histórica campanha da Série A de 2002, o goleiro era o capitão da equipe comandada por Ricardo Gomes. O Verdão liderou o campeonato por várias rodadas e chegou até as quartas de final. Naquele ano, Diego faturou a Bola de Prata como o melhor da posição, com apenas 22 anos.
— O fator importante daquele time era o excelente treinador que a gente tinha. O Ricardo conseguia enxergar nos seus jogadores uma capacidade muito grande através do trabalho e fazendo todos acreditarem que poderiam fazer coisas extraordinárias. Ele tinha uma frase que colocava sempre antes dos jogos: "O sucesso não é definitivo, tem que ser trabalhado a cada dia". Eu nuca mais na minha vida esqueci dessa frase, me marcou muito — apontou o ex-goleiro alviverde.
Participam do episódio os jornalistas Tiago Nunes e Maurício Reolon. A segunda temporada do Paixão Ca-Ju Podcast tem o oferecimento do Super Andreazza. Os episódios semanais vão ao ar às quartas-feiras, no site e no aplicativo de GZH, além de nas principais plataformas de áudio, como Spotify e SoundCloud.