O futuro do Caxias será decidido no próximo final de semana. No sábado (2), às 15h, no estádio Luso-Brasileiro, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Após o empate em 1 a 1 na partida de ida no Centenário, ninguém jogará em vantagem. Em caso de nova igualdade, o confronto diante da Portuguesa-RJ será definido nos pênaltis.
Sem vantagem para nenhum dos dois times, a partida pode ter características ofensivas tanto de Caxias quanto Portuguesa-RJ.
— Não tem desvantagem nem vantagem. Temos que ressaltar a boa equipe da Portuguesa-RJ, que jogou. Foi um jogo aberto. Tivemos chances de sair na frente e buscar um resultado positivo. Feliz pelo que apresentamos, mas queríamos sair com um resultado positivo. O jogo está em aberto. Temos condições de conseguir um bom resultado lá — analisou o atacante Vitor Feijão.
Nos mata-matas, o Caxias ainda não perdeu como visitante. Na segunda fase, encaminhou a classificação diante da Inter de Limeira, com vitória por 1 a 0, e nas oitavas de final empatou em 0 a 0 com o Ceilândia, mas ganhou nos pênaltis por 7 a 6. Se novamente não perder, pelo menos levará para as penalidades.
As classificações recentes para chegar às quartas de final criaram uma experiência no time treinado pelo técnico Gerson Gusmão.
— São jogos muito difíceis. Acredito que vamos buscar o acesso no Rio de Janeiro. Nosso time está criando casca para conseguir um bom resultado lá — avaliou Feijão.
Chegado o momento final da competição, após 19 jogos, o Caxias ainda pode apresentar algo diferente e demonstrar um crescimento. Se isso acontecer, o acesso pode ficar mais perto do time grená.
— Sempre podemos crescer. Cada adversário é diferente. Podemos criar situações diferentes como foi diante da Inter de Limeira e do Ceilândia. O Gerson foi bem feliz em todas as tomadas de decisões. No Rio de Janeiro não vai ser diferente — finalizou Feijão.