Uma polêmica envolve a partida entre Caxias e Portuguesa-RJ pelas quartas de final da Série D do Brasileiro. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu o jogo de volta, no Rio de Janeiro, para o dia 2 de setembro, sábado, às 15h. Contudo, o confronto não será no Estádio Luso-Brasileiro, a casa da Zebra Carioca.
A CBF marcou o jogo decisivo valendo o acesso à Série C para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A cidade fica distante cerca de 200 km da Ilha do Governador. A mudança não agradou em nada a direção da Portuguesa. O clube divulgou uma nota pedindo que a CBF reveja a decisão.
— Acreditamos que a Confederação Brasileira de Futebol, que vem investindo bastante nas divisões inferiores do nosso futebol, pregando pela isonomia nas disputas, vai rever a decisão arbitrária de colocar o jogo de volta, tão importante na história da Associação Atlética Portuguesa, em um estádio que fica a 200 km da Ilha do Governador, sem sequer comunicar ao clube — declarou o clube.
O regulamento da Série D afirma que os jogos desta fase devem ocorrer em estádios com a capacidade mínima para 4 mil torcedores e com iluminação adequada para jogos noturnos. Em parte da nota, a Portuguesa afirma ter dois laudos apontando para a capacidade superior ao que consta no regramento da CBF.
— O Luso-Brasileiro tem capacidade liberada pelo Corpo de Bombeiros para 5.144 torcedores e pela Polícia Militar do Rio de Janeiro para 4.400, o que atende perfeitamente o regulamento previsto pela competição, de capacidade mínima de 4.000. Não à toa, em 2022, nesta mesma fase, diante do Amazonas FC, a Lusa quebrou um recorde dos últimos anos colocando um público de 4.300 torcedores em seu estádio — destacou a Portuguesa.
O clube finaliza o documento não descartando a possibilidade de ingressar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), solicitando um mandado de garantia, para ter o jogo decisivo do acesso no seu estádio.
— Esperemos que a CBF reveja este erro e coloque a partida no local que é de direito da Lusa. O Departamento Jurídico do clube acompanha o caso e avalia ingressar com mandado de garantia no STJD — finalizou o clube.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
A Associação Atlética Portuguesa, que completa em 2024, 100 anos de existência, e que nos últimos anos vem crescendo no cenário nacional disputando a Copa do Brasil e o Brasileiro Série D, vem por meio desta esclarecer, que o estádio Luso-Brasileiro, palco importante do futebol carioca, que já recebeu jogos até de Sul-Americana e dos clubes de maior investimento da Cidade, como Flamengo e Botafogo, tem todos os laudos técnicos atualizados que permite que a partida de volta das quartas de final, diante do Caxias, aconteça no local, assim como ocorreu nesta mesma fase em 2022, no confronto entre Portuguesa e Amazonas.
Acreditamos que a Confederação Brasileira de Futebol, que vem investindo bastante nas divisões inferiores do nosso futebol, pregando pela isonomia nas disputas, vai rever a decisão arbitrária de colocar o jogo de volta, tão importante na história da Associação Atlética Portuguesa, em um estádio que fica há 200 km da Ilha do Governador, sem sequer comunicar ao clube.
O Luso-Brasileiro tem capacidade liberada pelo Corpo de Bombeiros para 5.144 torcedores e pela Polícia Militar do Rio de Janeiro para 4.400, o que atende perfeitamente o regulamento previsto pela competição, de capacidade mínima de 4.000. Não à toa, em 2022, nesta mesma fase, diante do Amazonas FC, a Lusa quebrou um recorde dos últimos anos colocando um público de 4.300 torcedores em seu estádio. A Portuguesa lutou bastante durante a competição justamente para ter o direito de decidir os jogos em seu estádio. Investimos em segurança e comodidade para os torcedores que comparecem ao estádio. Entregamos hoje um campo com gramado que, sem dúvidas, está entre os melhores de todo o Brasileirão Série D. A iluminação está dentro dos padrões e Foi aprovada para um jogo do Brasileirão Série A entre Vasco da Gama e Cuiabá.
E todos esses fatores corroboram para que este jogo tenha condições de ser realizado no Luso-Brasileiro.
Esperemos que a CBF reveja este erro e coloque a partida no local que é de direito da Lusa. O Departamento Jurídico do clube acompanha o caso é avalia ingressar com mandado de garantia no STJD.