O Caxias deseja que Gerson Gusmão repita a façanha que fez com o Operário, quando tirou a equipe da última divisão nacional e colocou na Série B do Brasileirão. O profissional conhece bem o futebol gaúcho, pois é de Novo Hamburgo, mas como técnico teve sucesso fora do estado.
Dentro de campo, o ex-jogador gosta de ver suas equipes bem organizadas e não abre mão de jogar com dois atacantes. Gusmão também é adepto a uma marcação mais agressiva. Para o novo técnico do Caxias, o principal é ter a posse no campo do adversário na maior parte do jogo para sair vitorioso.
— Sou um treinador que gosta que a equipe fique muito com a bola, tenha a posse de bola, uma marcação agressiva, pressione a saída de bola do adversário no campo do adversário. Mas tem uma diferença entre você pensar isso, gostar disso e conseguir que o grupo faça isso. E pode demorar um certo tempo para assimilação dos atletas — declarou Gusmão quando foi apresentado no Remo, em 2022, sobre o seu estilo de jogo e ainda completou:
— Gosto de jogar em uma linha de quatro, usei três zagueiros em alguns momentos por necessidade, mas não é uma formação que tenho como principal. Mas sou um profissional que procuro ver o elenco e o que tenho à disposição. Não adianta eu querer jogar com dois atacantes enfiados se não tiver os atletas com essa característica.
Dentro do seu modelo tático, o treinador gosta de atuar com dois homens na frente. Dependendo das peças disponíveis não descarta jogar com três. Mas pondera que em alguns momento é preciso reforçar o meio-campo.
— Não abro mão de dois atacantes e gosto de jogar com jogador mais centralizado e um de velocidade, mas você precisa ter essas peças e encaixar bem. Às vezes, requer tempo para ajustar. Muitas vezes atuo com três atacantes dentro, um volante mais de contenção e dois jogadores de mais qualidade. Às vezes, é necessário ter mais uma força no meio, proteger mais em função do adversário ser forte por dentro. Aí com dois volantes e um meia. São situações que gosto de trabalhar e o dia a dia vai dar essa direção — descreveu Gerson Gusmão.