O atacante Victor Andrade, do Vila Nova, chega em Caxias do Sul para ser a quarta contratação do Juventude para a sequência de Série B. Antes dele, o clube anunciou o zagueiro Luiz Gustavo, do ABC, o volante Kady, do Água Santa, e o centroavante Fábio Gomes, do Atlético-MG. No entanto, o trabalho da direção não para nesses nomes. A ideia dos dirigentes é de que um meia e um atacante sejam contratados.
Para o meio de campo, o clube busca uma alternativa a Nenê, uma vez que Fernando Boldrin está se recuperando de uma lesão muscular. Ele fica à disposição para o jogo contra o Sport, na 13ª rodada, mas ainda não encantou os olhos do torcedor jaconero. O camisa 10 fez apenas 10 partidas de um total de 23 do clube nesta temporada. Foram duas assitências e nenhum gol anotado.
Já para o ataque, o Ju procura um extrema de velocidade e que seja acima da média. O clube até tem a possibilidade de fazer um investimento maior para a posição, mas ainda não encontrou um nome no mercado.
Novo alvo para o meio
Durante a entrevista coletiva antes do treinamento desta terça-feira (20), no CT alviverde, o técnico Thiago Carpini não descartou a possibilidade do clube direcionar o alvo para mais uma contratação. O treinador procura um substituto para Mandaca:
— O Vini Paulista eu gosto nessa função. O próprio Kelvyn, embora não sejam volantes e da característica do Mandaca ou do Jean Irmer, são caras que propõem jogo, que têm construção. E aí tenho procurado ajustar dentro do nosso modelo de jogo o que temos de melhor alternativa pra esse momento. Mas não descarto a possibilidade, se surgir uma boa oportunidade no mercado, de um novo reforço — admitiu o treinador.
A lesão de Mandaca está fazendo com que o treinador monte um verdadeiro quebra-cabeças, já que não há no elenco um atleta com as características semelhantes ao camisa 44. O lateral-esquerdo Kelvyn, improvisado, ou a entrada de Zé Marcos, alterando o esquema para o 3-5-2, foram testadas pelo comandante alviverde.
— Temos o Kady para o meio, mas é um jogador mais de contensão. Vai brigar ali com o Jean e o Gehring. Podemos ter um meia que faça um segundo homem, que jogue um pouquinho mais de frente, diferente do que nós temos hoje. A característica do Nenê é de um meia muito mais próximo dessa bola final, um cara de assistência, de gols e que pisa na área. Talvez precisemos de um meia que participe mais na construção do jogo, que recomponha um pouco mais e que ocupe os espaços no momento em que não tivermos a bola — apontou Carpini, que também elencou as dificuldades em encontrar peças de qualidade no futebol brasileiro:
— O mercado está difícil pra todo mundo. Os atletas que estão bem nos seus clubes não é tão simples tirarmos de lá. Estou contente com o elenco que temos, mas às vezes a gente olha pro banco e tenta alguma alternativa, mas ficamos um pouco amarrados em algumas situações — finalizou.