Uma das posições que mais tem dado dor de cabeça ao torcedor do Juventude atende pelo nome de goleiro. A atuação de quem vestiu a camisa 1 foi motivo de duras críticas da papada nestes primeiros cinco meses de 2023.
Pelo meta alviverde já passaram os goleiros Pegorari (hoje no Guarani), Thiago Couto e Léo Vieira. O ex-goleiro do São Paulo assumiu a titularidade ainda no Gauchão, na partida diante do São José. Com a saída de Celso Roth, o auxiliar Adaílton Bolzan manteve Thiago Couto nas três partidas em que dirigiu o time, na reta final do Estadual. Com a chegada de Pintado, na Série B, Thiago foi sacado do time para a entrada de Léo Vieira, que veio por indicação do ex-treinador, com quem trabalhou na Inter de Limeira.
Criticado, sobretudo por falhar na estreia diante do Botafogo-SP, Léo Vieira deixou o time na quarta rodada da competição nacional, diante do Guarani. Thiago Couto reassumiu a camisa 1 alviverde.
Com a demissão de Pintado, Adaílton comandará o time neste sábado (13) diante do Mirassol, no Alfredo Jaconi. E o interino não deixou dúvidas de quem vai jogar no gol.
— O goleiro é o Thiago. Ele tinha jogado comigo. Com a chegada do Pintado, o Léo ganhou uma oportunidade, depois retornou o Thiago. Ele fez dois jogos na Série B e vai continuar jogando. O Thiago tem toda confiança minha e do grupo. Assim como o Léo — revelou o treinador.
As constantes trocas no gol só prejudicam uma questão que para o goleiro é fundamental: a confiança. O jogador é o responsável por transmitir segurança ao sistema defensivo.
— Goleiro é uma situação especial. Precisa de sequência. Eles não são como outros jogadores que a gente vai trocando o tempo inteiro. São posições onde a gente tem que entender que eles precisam desta sequência para se sentir confortáveis dentro da posição. Então, o Thiago é o titular da equipe no momento — destacou Adaílton.