O Juventude volta de Goiânia da mesma forma que chegou ao Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, com nenhum ponto na bagagem. A terceira derrota consecutiva na Série B, desta vez para o Vila Nova, é motivo de preocupação tento em vista que o clube almeja o acesso à Série A e quatro adversários diretos na briga pela classificação hoje estão com nove pontos de vantagem.
O resultado de 1 a 0 para os goianos foi justo pelo baixo rendimento apresentado pelo time do técnico Pintado. O comandante alviverde enalteceu após o confronto em Goiânia as dificuldades que a equipe está passando por ainda estar em processo de construção.
— É triste iniciar a competição dessa maneira, mas o desespero pode atrapalhar ainda mais. Essa possibilidade da gente encontrar uma nova maneira de jogar ainda precisa ser melhor construída. Acredito que nossa ideia, como na semana passada era melhorar, ter um pouco mais a bola e construir melhor o jogo — admitiu o treinador.
Mesmo mantendo a defesa que iniciou o jogo diante do Novorizontino, o técnico alviverde improvisou o zagueiro Zé Marcos como camisa 5. Sem Jean Irmer, que se recupera de lesão, a alternativa encontrada por Pintado não funcionou e o Juventude escapou de sofrer mais gols, depois de levar um em jogada aérea, trabalhada durante a semana.
— Infelizmente, tomamos um gol que a gente precisa avaliar. E continuar trabalhando porque é uma bola que foi avisada, que está sendo mostrada aos atletas nos treinamentos. A gente precisa defender melhor. E isso é trabalho, é treino. A gente tem que continuar lutando — destacou Pintado.
O time terá pouco tempo para se recuperar de mais um duro golpe na competição. Na quarta-feira (3), o Juventude recebe o Guarani, um dos líderes da competição.
— Não tem outra solução. Nós precisamos corrigir essa dificuldade que a gente vem mostrando e buscar a vitória — finalizou.