O empate diante do Inter em 1 a 1 ainda repercute no Estádio Centenário. O principal ponto do jogo reclamado pelo Caxias é de um pênalti não marcado em cima de Eron. Aos 25 minutos da etapa final, quando as equipes já tinham balançado as redes, o camisa 9 do Caxias recebeu um empurrão pelas costas. Com o braço, Bustos desloca o centroavante grená.
O árbitro da partida, Jean Pierre, viu simulação do jogador do Caxias e ainda apresentou cartão amarelo. Após recomendação de revisão pelo árbitro de vídeo, Jean Pierre manteve a sua decisão de não assinalar pênalti. Nesta segunda-feira (20), na reapresentação do elenco, o centroavante Eron classificou o lance como escandaloso.
— Todos que jogam bola sabem que foi pênalti. Estava em velocidade, na frente da bola e não tinha como ficar em pé com tranco por trás, escandaloso. O Jean Pierre ainda foi no VAR e manteve o amarelo que me deu por simulação. Temos que reclamar, pois foi um pênalti claro. Poderíamos ter saído com a vitória em casa, seria um grande passo — declarou o camisa 9, que revela o diálogo com o árbitro após o lance:
— Perguntei por que ele tinha me dado o amarelo. Ele disse que me joguei. Eu falei para ele que teve o contato do Bustos. Ele foi no VAR, voltou e não marcou pênalti. Então é uma coisa absurda, escandalosa. O Brasil inteiro viu — reclamou Eron.
Após o jogo, a avaliação no Centenário era que o time merecia um resultado melhor pelo que apresentou em campo. O empate em 1 a 1 deixa a grande decisão de quem irá disputar o título Gaúcho para o Beira-Rio, domingo (27), às 18h. Quem vencer, avança. Um novo empate leva para os pênaltis. Contudo, para Eron a arbitragem interferiu no primeiro resultado.
— No lance do Jean, do pênalti para eles, primeiro bateu na perna do Jean e depois no braço. No meu modo de ver não foi. E o pênalti escandaloso em mim com o tranco por trás. Ele não conseguiu marcar e então interferiu no resultado. Mas é esquecer agora e buscar a classificação no Beira-Rio.