O Juventude encerrou a participação no Gauchão 2023, mesmo com a vitória de 1 a 0 sobre o Brasil-Pel, no Alfredo Jaconi. Após a partida, o técnico interino, Adaílton Bolzan, admitiu que a tarefa alviverde não era fácil, devido ao começo ruim de competição.
— A gente tinha um papel bem difícil de recuperar muitos pontos. O que importa pra nós foram esses últimos três jogos. Assumimos no clássico Ca-Ju e tivemos uma reação muito boa no segundo tempo. Ganhamos um jogo fora de casa, contra o Esportivo, que havia muito tempo que não conseguíamos. Isso despertou um espírito vencedor dentro do grupo. Sobretudo depois de um ano passado onde quase fomos rebaixados no Gauchão — apontou o treinador.
Apesar de jogar com um homem a mais o segundo tempo inteiro, o time alviverde não conseguiu ampliar o placar. Mesmo que vencesse de goleada, a equipe não alcançaria o Caxias, que venceu o Avenida e ficou com a última vaga do G-4.
— Poderíamos ter melhorado no acabamento. Temos que habituar o Juventude de novo a ganhar jogos. O importante é conquistar as vitórias e tornar um hábito do dia a dia do clube — destacou Adaílton.
Após o jogo, a direção do Juventude confirmou a contratação do técnico Pintado, do auxiliar Fábio Alves Félix e do preparador físico Luís Fernando Goulart. O interino, que permanecerá na comissão técnica, garante ter deixado uma base boa para o novo comandante.
— O Pintado terá profissionais de altíssimo nível. Jogadores que se entregam no trabalho e vão dar o máximo deles, dentro de suas limitações, que procuraram evoluir a cada dia. O Pintado vai ter a ideia dele de jogar, mas deixamos um legado.