O clássico entre Caxias e Juventude será realizado na 9ª rodada do Campeonato Gaúcho. O Ca-Ju será no Estádio Centenário. O confronto, no dia 26 de fevereiro, domingo, às 19h, pode encaminhar os destinos de cada um na competição.
Em um estadual marcado por erros de arbitragem, o árbitro de vídeo (VAR) não é utilizado nesta edição. A tecnologia pode ser colocada nos jogos se os clubes pedirem e pagarem os custos, que giram de R$ 25 mil a R$ 30 mil por jogo.
O tema ainda não entrou em pauta no Caxias. Da mesma forma no Juventude. Questionado se o Juventude estuda pedir a utilização do VAR, Luis Carlos Bianchi, integrante do comitê gestor do futebol, revelou que é algo a ser estudado.
— É uma decisão de diretoria. Estávamos na Federação, eu, o presidente e o Paulo Stumpf, e essa possibilidade não foi posta na mesma. É algo para se avaliar. Nós não vamos pedir e bancar um VAR num clássico colocando sob suspeita alguma coisa. Se houver uma proposta de ambos os clubes é algo para a diretoria avaliarmos se é conveniente — comentou Bianchi ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha Serra.
Ao longo do Gauchão, o Juventude foi prejudicado em dois jogos do Campeonato Gaúcho. Diante do Novo Hamburgo, no empate em 0 a 0, o zagueiro do time mandante chegou a cortar um chute do ataque alviverde com o braço. Depois, contra o Ypiranga mais dois erros. A arbitragem assinalou dois pênaltis inexistentes para o time de Erechim. Bianchi revelou que a FGF convidou o clube para uma reunião sobre o tema.
— Nós estivemos na Federação Gaúcha, através de um convite, para conversar sobre a situação de arbitragem. Para minha surpresa, todos os lances questionados por nós foram ratificados pela comissão de arbitragem. Quanto ao VAR, tivemos uma conversa com o presidente Luciano Hocsman, é um assunto que para esse ano não vai acontecer (esse ano). Eles consideram uma questão de desequilíbrio técnico e também não vamos entrar nesse mérito. Vamos torcer para a arbitragem ser isenta. Sempre ouvimos que no futebol a banca paga e recebe. Nós estamos só pagando. Nós não queremos ser ajudados, apenas justa — revelou o dirigente.