O Caxias empatou em 1 a 1 com o Novo Hamburgo, na noite de quinta-feira, pela 8ª rodada do Campeonato Gaúcho. Após o jogo, um suposto caso de injúria racial foi relatado pelos jogadores do Caxias no Estádio do Vale.
A ofensa teria ocorrido logo depois de uma falta em cima do lateral-esquerdo Jonathan, quando o jogo ficou paralisado para atendimento ao atleta grená logo aos 10 minutos de jogo. Neste momento, jogadores do Caxias conversaram com o árbitro Douglas Schwengber da Silva e apontaram para a arquibancada social, como foi possível observar na transmissão de GZH:
Durante a situação, atletas do banco do Caxias se direcionam ao 4º árbitro, que chama o árbitro principal para relatar a situação. Após a partida, o executivo de futebol do Caxias, Marcelo Segurado, comentou sobre o caso em entrevista à Rádio Caxias.
— O ato de fugir se caracteriza como um covarde. Nos tempos de hoje, a pessoa ainda tem a capacidade de cometer um crime desses. É crime. Eu não vi, pois estava em outro lugar. Fui informado agora. Espero que o árbitro coloque na súmula e que as autoridades possam tomar conta e que esse indivíduo, esse imbecil, venha cumprir diante da lei aquilo que é reservado a pessoas que tenham essa capacidade — declarou o dirigente.
Durante entrevista após o jogo, o técnico do Caxias também falou sobre o caso. Thiago Carvalho disse que viu a pessoa saindo correndo do setor que fica em cima do banco de reservas do Caxias.
— Vi eles (jogadores) falando e vi a pessoa saindo correndo. Ninguém sai correndo se não deve. Mais uma vez vem acontecendo esses fatos. Estamos vendo o Brasil se movimentar quando a punições. Espero que aconteça punição, as pessoas têm que se respeitarem. A gente espera que isso acabe não só no futebol, mas em toda a sociedade — disse o técnico do Caxias à Rádio Caxias.