O Caxias irá completar 47 dias de pré-temporada neste sábado (7), quando o técnico Thiago Carvalho irá observar o grupo em um treino coletivo contra atletas das categorias de base. A atividade servirá para dar mais minutagem aos jogadores que não entraram em campo contra o Esportivo, no terceiro jogo-treino da pré-temporada. Na ocasião, o grená venceu por 2 a 1 no final do ano passado.
Na véspera da atividade, o preparador físico Tiago Cetolin avaliou os trabalhos na pré-temporada do Caxias para o Campeonato Gaúcho. O profissional é um dos remanescentes do ano passado. Conforme Cetolin, o foco é nivelar o grupo na parte física, pois alguns jogadores chegaram em tempos distintos ao longo da pré-temporada.
— Atletas que iniciaram conosco estarão a frente, pois alguns atletas chegaram depois, mas estamos conseguindo equilibrar. Neste sábado teremos um coletivo com a base para isso, homogeneizar. Alguns que iniciar com Esportivo não vão fazer essa parte para que os atletas possam ter essa minutarem para ter todos disponíveis e, no mesmo nível, para a estreia no dia 21. Por isso, o tempo da pré-temporada é importante para homogeneizar e depois atacar nas individualidades — explicou o preparador físico grená.
CONFIRA OUTROS PONTOS DA COLETIVA
PREPARAÇÃO
— A preparação está sendo muito boa, temos um grupo novo de trabalho, um grupo muito heterogêneo, diferente do que estávamos no ano passado. Aqueles atletas nós conhecíamos. Esses vêm de muitos locais. Esse tempo que a gente teve disponível foi muito para isso, diagnosticar como eles estavam e apresentar essa cultura de trabalho.
GAUCHÃO
— Estamos fazendo algo muito parecido como será o Gauchão, treinar forte a cada dois dias. Isso acaba precavendo. O Gauchão será assim, os primeiros oito jogos dão um intervalo muito pequeno. Tentamos simular o que será o Gauchão.
GRUPO MAIS EXPERIENTE
— Ao meu ver ganhamos em experiência e rodagem. Se tu pegares um atleta com 12 anos de experiência ele se autoconhece melhor, isso nos dá um lado positivo. Do ponto de vista de experiência estamos ganhando e no físico também, com experiência e rodagem. Como um corredor, quanto mais corridas na carreira, mais experiente será e melhor vai suportar uma corrida. Não vejo problema a idade. Os atletas acima dos 30 anos aqui estão trabalhando no mesmo nível dos meninos.
RETA FINAL DE PREPARAÇÃO
— Essa parte inicial de muito trabalho vamos reduzir um pouco, mas a intensidade e a busca pela melhora será constante. A grande mudança é que vamos dar prioridade para a parte técnico e tática. Vai diminuir o volume, mas a intensidade continua a mesma.
ATLETAS DO EXTERIOR
— Dependendo do local que eles vêm, tem cultas diferentes de trabalho (Richard estava no México e Matheus Gotler na Islândia). No Brasil é mais força e ir para academia. Em alguns lugares não levam os atletas para a academia. Além do trabalho específico, é mostrar a cultura de trabalho que o Caxias tem e como eles precisam trabalhar. É muito mais nisso de mostrar. Trabalhos específicos todos tem, seja preventivo ou parte física. Mas é criar uma cultura e se adequarem.