A derrota do Juventude por 4 a 1 para o Santos, na noite desta segunda-feira (10), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, teve pontos importantes dentro das escolhas do técnico interino Lucas Zanella. Entre elas, a escolha por começar com o zagueiro Paulo Miranda entre os titulares, enquanto Vitor Mendes estava à disposição após cumprir suspensão.
Em sua entrevista após a partida, Zanella explicou a manutenção do defensor, que falhou em pelo menos dois gols do time santista:
— Sobre o Paulo Miranda, a justificativa é de continuidade da linha defensiva, juntamente com as demais funções do campo.
Outra situação pontual nas escolhas do interino veio de não utilizar o jovem atacante Ruan, de 17 anos, de boa aparição contra o Corinthians.
— Temos outros jogadores na função e optamos pelo Felipe Pires, que fez uma semana boa de trabalho. Mas, com certeza, o Ruan vai ter novas chances e conseguir expor seu futebol que agradou a todos no último jogo — explicou o treinador.
Sobre a partida, o Juventude fez um bom início de jogo, criando oportunidades de gol. Porém, após sair atrás do placar, o time teve queda de desempenho e viu o Santos criar a goleada tranquila na Vila Belmiro.
— Percebemos que foram dois tempos distintos. No primeiro, tivemos algumas oportunidades de gol e não conseguimos transformar em gols. O maior desafio é que não desandemos, como aconteceu a goleada, fazer com que tenhamos poder de reação, como tivemos no jogo em casa contra o Corinthians — detalhou Zanella.
A direção do Juventude confirmou Lucas Zanella para mais uma partida no comando do time. No domingo (16), contra o Atlético-GO, o interino estará mais uma vez na casamata alviverde. Mesmo com a goleada sofrida e o mal momento do time, o técnico não teme "queimar a imagem" com possíveis revezes nas rodadas finais.
— Não temo. Até porque se tiver sucesso ou insucesso, estou no clube e no departamento profissional há três anos, então sou responsável também pelas situações. Até onde o clube achar que estou capacitado e que continue dando confiança no trabalho, vou continuar fazendo da melhor maneira possível — concluiu Zanella.
