Mais uma vez, o Juventude sucumbiu fora de casa. A competitividade inicial não foi suficiente para fazer frente ao Santos. Em qualquer duelo no Brasileirão, é preciso de qualidade e de uma mínima eficiência dos dois lados do gramado.
Na Vila Belmiro, os primeiros minutos foram de uma equipe organizada e que criou duas boas chances, com direito a falta cobrada por Chico, que acertou a trave. Seja por falta de sorte ou de competência, a bola não entrou. Do outro lado, sim.
Na primeira chegada, trapalhada defensiva, Paulo Miranda errou no corte e Pegorari espalmou para a frente a finalização de Sanchez. Felipe Braga bateu de primeira e garantiu a vantagem no placar.
O 1 a 0 deu moral ao Peixe, mas, em um primeiro momento, o time de Lucas Zanella não esmoreceu. Em um jogo aberto, as chances apareceram para os dois times. Só que aí faltou poder de criação ao Ju quando tinha posse de bola. Era a famosa produção ineficiente.
Veio a segunda etapa e o Juventude se perdeu de vez, com Paulo Miranda como protagonista negativo. A escolha por manter o zagueiro experiente e deixar Vitor Mendes no banco custou caro em Santos.
Primeiro, o defensor perdeu de Marcos Leonardo na corrida e viu o camisa 9 encobrir Pegorari. Poucos minutos depois, e já completamente batido, o Ju viu o Santos ampliar com Madson, em bola aérea onde a zaga só assistiu ao cabeceio. A partir daí, o abatimento da equipe alviverde era tamanho que o Peixe só não fez mais do que os quatro gols por pura falta de capricho nas finalizações.
Mais um capítulo vexatório do Ju no Brasileirão. E, de novo, por erros individuais, de escolhas e pela falta de qualidade.