Mais um vez, o Juventude não venceu no Campeonato Brasileiro. Em um jogo direto na zona do rebaixamento, o time alviverde ficou no empate em 1 a 1 com o Avaí, neste sábado (3), no Estádio Alfredo Jaconi. Com mais uma atuação abaixo do esperado, o Verdão está há seis jogos sem vencer na competição nacional e está na lanterna com 18 pontos em 25 rodadas.
Após a partida, o vice-presidente de futebol, Osvaldo Pioner, admitiu a situação difícil na tabela de classificação e já começou a projeta 2023 na Série B.
— Vamos tentar encerrar bem esse campeonato e deixar bem preparado para o ano que vem. Está cada vez mais difícil. Vamos pensar no Juventude, porque tem muita coisa boa que a gente fez. Não podemos entender como erro chegar na Série A. Pagamos as contas, temos orçamento para o ano que vem. Vamos começar a Série B com as contas em dia. Não pode ser um castigo estar na Série A — admitiu Pioner, que completou:
— Pela situação de tabela, fica ruim. Não poderíamos empatar de jogo de nenhum. O Avaí está, teoricamente, na mesma situação de orçamento e grupo que nós. Teríamos a obrigação de vencer e não conseguimos. Com o empate e a situação na tabela, ficou ruim. Houve entrega dos jogadores, mas não fomos eficientes.
Sobre o comando do técnico Umberto Louzer, o Juventude não apresenta evolução. Em 12 jogos, somente uma vitória. Mesmo assim, a direção não admite uma troca imediata por conta da situação financeira e de outros aspectos.
— É uma avaliação permanente. Em cima dos resultados e da tabela, temos que tomar um cuidado maior ainda, porque qualquer decisão vai agradar uns e desagradar outros e, talvez, não resolva nossa situação. Estamos num momento de final do campeonato, que não dá para fazer movimentos no elenco e para movimentar treinador, temos que conversar com a diretoria se é para terminarmos o ano apenas ou começar o ano que vem. Vamos ter essa responsabilidade e aguentando as críticas. Tirar o Umberto agora, qual é a solução? qual treinador está disponível? Talvez, o treinador ideal para o ano que vem está empregado e não aceitaria agora. Não estamos satisfeitos com os resultados — avaliou Pioner, que completou:
— Se tem algo que não sou é omisso. Quando achamos que tínhamos que trocar o primeiro treinador, trocamos. Quando pediram para trocar o segundo, trocamos. Agora trocar o terceiro resolve o que? Onde está a substituição?