A situação do Juventude no Brasileirão está quase irreversível. O time não vence há seis rodadas, continua na lanterna e longe de sair da zona do rebaixamento. O Verdão ficou no empate com o Avaí, neste sábado (3), em mais uma atuação ruim da equipe na temporada de Série A.
— Resultado muito ruim. Trabalhamos para vencer. Tentamos buscar o resultado, mas tivemos algumas dificuldades. Entendíamos que nossa vitória passaria pelos lados do campo. Faltou acabamento. Tivemos 21 finalizações — avaliou o técnico Umberto Louzer.
Sob o comando do treinador, o Juventude tem 12 jogos e apenas uma vitória. Foram cinco empates e seis derrotas. Mesmo assim, Umberto Louzer continua no cargo e avalia a falta de resultado pela dificuldade na eficiência.
— Não conseguimos resultados. Vocês mesmos falaram em outras oportunidades que a gente jogou melhor que o adversário, mas em situação individual não fizemos ou sofremos. Poderíamos estar numa situação melhor, mas o "se" não entra em campo. Futebol é eficiência. Estamos pagando o preço pela falta de eficiência. Infelizmente, os resultados não aconteceram da forma como queríamos. Temos que trabalhar. Enquanto estiver aqui, vou ter dignidade e respeito pelo clube e pelo torcedor — afirmou o técnico.
Com a situação ruim, o Juventude mais uma vez deixou atletas mais experientes de fora do banco de reservas e optou pela utilização de jogadores da base. No segundo tempo, entraram os atacantes Ruan e Weliton. No banco, ficaram o meia Rafinha e o volante Pará.
— Tem o aspecto financeiro, mas também o desempenho. Todos estão aqui, porque foram bem nas suas categorias. Tive uma conversa com eles e estou dando respaldo. Tem que ter muito cuidado com eles para eles desempenharem as suas virtudes. O Ruan e o Weliton entraram muito bem. O Juventude tem essa marca da base e precisa dar continuidade e sustentação — finalizou Umberto.