Após mais uma atuação abaixo do esperado e a goleada de 4 a 0 sofrida diante do Inter, o técnico do Juventude avaliou o momento do time e a busca por soluções. Umberto Louzer repetiu o discurso de uma semana de trabalho positiva, mas que não se confirma em desempenho dentro de campo:
— Fizemos uma preparação muito boa, criamos uma estratégia e, mais uma vez, não conseguimos neutralizar aquilo que identificamos que poderíamos ter como dificuldades. Sofremos dois gols no final da primeira etapa. No retorno, quando você busca os ajustes para entrar no jogo, sofre um gol de encaixe de área, que o Inter tem de força —comentou o treinador.
Um fato que chamou a atenção foi o fato de o Juventude ter relacionado quatro atletas da base — Pará, Rafinha, Weliton e Ruan —, deixando de fora alguns medalhões. Além de atletas que estavam suspensos e lesionados, casos de Marlon, Anderson Leite e Capixaba, outros jogadores mais experientes ficaram em Caxias do Sul, casos de Rômulo, Yuri, Jean Irmer, William Matheus, Vitor Gabriel, Ricardo Bueno e Vitor Leque.
— O critério é o de sempre. Os meninos estão treinando bem, vinham se destacando no sub-23. É merecimento. Eles mostraram personalidade, buscaram seu espaço. Sempre disse que o campo dá a resposta. No nosso entendimento, eles estão melhores do que aqueles que ficaram em Caxias do Sul. Não existe afastamento, não tem ninguém preterido. Agora vamos iniciar a semana pensando no Avaí. Precisamos fazer o Juventude voltar a conquistar as vitórias e é isso que nós queremos. Em respeito ao torcedor e a essa instituição, vamos a campo dar o nosso melhor. A solução é vencer jogos — disse o treinador.
Umberto citou a busca por soluções internas e a insatisfação com momento. Em 11 jogos sob o comando de Louzer, o Juventude tem seis derrotas, quatro empates e apenas uma vitória.
— Tem que ter essa indignação. A única maneira de reverter essa situação é trabalhando, buscar os melhores 11 para iniciar a partida contra o Avaí. O futebol exige um jogo de imposição. No clássico, tem que ter esse comportamento. Infelizmente, hoje pagamos um preço caro porque não conseguimos fazer isso. Vou continuar motivando a todos e, quanto a largar (o cargo), não farei, não é do meu perfil.