Nesta quinta-feira (7), o Caxias completa três semanas de trabalhos visando a Série D do Brasileirão. Nas duas primeiras semanas completas, os treinos foram comandados pelo preparador físico Tiago Cetolin e pelo técnico da equipe sub-20, Vladimir Duarte. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (6) no Estádio Centenário, o profissional explicou como foi esse período até a chegada do novo técnico.
— A gente fez algumas avaliações que foram necessárias, e isso é premissa básica da educação física. Olhar para saber em que parâmetros os atletas estão para depois colocarmos alguns treinos específicos. Colocamos treinos técnicos e táticos também para não ficarmos somente em trabalhos físicos. Nós tivemos a utilização do Vladimir, técnico do sub-20, para os trabalhos mais técnicos — detalhou Tiago Cetolin.
Quanto ao nível em que o grupo se encontra, Cetolin especifica que cada atleta responde de uma forma. Segundo o preparador, foi realizado um diagnóstico completo do elenco e repassado ao novo técnico. Luan Carlos assumiu o comando do Caxias na última segunda-feira (4).
— São 30 atletas e cada um se encontra no seu nível. As avaliações estão baseadas nisso, como cada jogador pode melhorar suas valências. A grande questão da avaliação pode desenvolver cada jogador. Fizemos um diagnóstico e agora foi passado para o Luan Carlos para dar suporte a parte técnica —afirmou Tiago Cetolin.
Competitividade e intensidade são palavras constantes na filosofia de trabalho do preparador grená. Alguns trabalhos específicos também foram realizados nessas três semanas para dar uma condição melhor aos jogadores.
— Fizemos preventivos, competitividade e intensidade nos treinamentos. Acredito que isso vinha sendo feito também. Tentamos implementar trabalhos de alta intensidade, bastante trabalhos preventivos e sanar algumas deficiências de alguns atletas — pontuou o preparador físico do Caxias.
Cetolin revela que não teve contato com Luan Carlos enquanto o treinador estava na disputa do título do Campeonato Catarinense com o Camboriú. Através das notícias da imprensa, ficou sabendo do desenrolar das negociações. E pelo perfil do profissional, alinhou os trabalhos junto ao grupo do Caxias.
— Não tivemos contato, porque ele estava disputando a final. Ele estava focado lá. O que a gente sabia, pelas notícias que poderia ser, e sabendo do modelo de jogo dele, a gente tinha que dar treinos parecidos. Tentamos deixar os atletas que possam dar suporte a esse estilo de jogo dele. Essa foi a ideia. Não foram duas semanas programadas para desenvolver os atletas — finalizou Tiago Cetolin.