O Juventude está na última semana de preparação visando o Brasileirão. O técnico Eduardo Baptista recebeu reforços neste período de intertemporada e conseguiu implementar suas ideias de jogo. O comandante já tem uma ideia de time para a estreia contra o Bragantino, na próxima segunda-feira (11), às 20h, no Estádio Alfredo Jaconi. No entanto, dois setores ainda estão com a disputa aberta.
Na lateral esquerda, William Matheus e Busanello brigam por uma vaga. Uma presença mais ofensiva, pode pesar para o recém-contratado. No ataque, Óscar Ruiz, Edinho e Paulinho Moccelin brigam por uma vaga. Dos três, Moccelin é quem está com maior ritmo de jogo, porque estava atuando pelo São Bernardo no Paulistão.
— A gente fez uma observação na lateral esquerda entre o Busanello e o William Matheus. Ainda vamos levar essa dúvida durante a semana. É bom para criar essa competição entre os dois. E na frente, as beiradas. Ganhamos reforços interessantes, cada um com sua característica diferente — afirmou o técnico alviverde.
No gol, César está recuperado de lesão no tornozelo e será o titular. Já o camisa 9, inicialmente será Ricardo Bueno. Isidro Pitta e Vitor Gabriel serão opções para o treinador.
— Eu vejo o Bueno numa melhor condição hoje, até pelo jogo que estamos se propondo fazer. É um jogador que consegue prender um pouco mais a bola. O Vitor Gabriel e o Pitta também estão numa crescente grande, mas são jogadores da bola final, de um chute. Temos trabalhado algumas situações e o Bueno tem se destacado, mas nada impede que o Pitta e o Vitor possam aparecer como titular ou entrar no jogo — explicou o Eduardo Baptista.
Com isso, o time-base do Juventude tem o seguinte desenho inicial: César; Rodrigo Soares, Paulo Miranda, Rafael Forster e Busanello (William Matheus); Yuri e Jadson; Capixaba, Marlon, Edinho (Óscar Ruiz ou Paulinho Moccelin); Ricardo Bueno.
Disputa na lateral
Além de William Matheus e Busanello, nos próximos dias o técnico Eduardo Baptista terá Moraes recuperado de lesão. O que pode pesar neste começo pela escolha do titular é o estilo mais ofensivo. O comandante alviverde gosta de uma ideia de jogo com grande participação dos laterais.
— O jogo que eu acredito passa muito pelos laterais. Para abrir o meio e essa bola entrar por dentro, você precisa criar uma amplitude com os laterais. Então, uma passagem constante, independente se ele vai receber a bola ou não. Ela é necessária para atrair o adversário — disse Baptista, que completou:
— O William Matheus já foi meu atleta no Coritiba e ele tem uma fase final de muita qualidade. Contra o Grêmio, ele estourou dentro da área e finalizando em gol. Esse é o William que a gente quer. Aqui, ele atuou até a minha chegada de uma maneira mais defensiva, até como terceiro zagueiro. Então, ele criou alguns comportamentos dessa bola no outro lado, ele já se posiciona mais defensivamente. E não. Ele tem alguns comandos, agora, para ele estar mais a frente, porque se essa bola retornar no volante, ela vai estourar nele. O Busanello me dá isso também, então é uma disputa sadia.