Ao mesmo tempo, o Juventude encara um momento de transição e um duelo decisivo. Neste sábado, às 16h30min, no Estádio Bento Freitas, em Pelotas, o time alviverde encara o Brasil-Pel, em jogo que vale a permanência na elite do futebol gaúcho em 2023. Além disso, o confronto marcará a estreia do técnico Eduardo Baptista.
— A gente aproveitou ao máximo o que o Eduardo Barros nos passou. Vimos a necessidade de ter resultados e conseguimos uma série de invencibilidade nas últimas rodadas. Agora, é mente aberta para receber os conhecimentos do Eduardo Baptista nessa nova etapa. O que nos ajuda é esse período para administrar as ideias e colocar em prática no jogo de sábado — avaliou o zagueiro Rafael Forster.
De fato, a semana cheia para treinamentos auxilia muito o novo treinador e o grupo de jogadores para afinarem alguns detalhes. Porém, mesmo fora da zona de rebaixamento, o Juventude sabe do tamanho que terá o jogo no Bento Freitas e a responsabilidade de, fora de casa, encarar um rival que também tem as suas ambições.
— Eles (Brasil-Pel) precisam do resultado para a classificação. Não vão querer se acomodar com o empate. O Campeonato Gaúcho é assim. Muita disputa de bola, divididas, isso que esperamos. Fora dessa parte de motivação, o Brasil também vai encontrar uma equipe que precisa do resultado, forte e que vai com um treinador novo e muito motivada — garantiu Forster, que ainda avaliou a postura que precisa ser adotada pelo time alviverde:
— A gente colocando a bola no chão e não fugindo da nossa ideia de jogo, podemos fazer um grande confronto. Esperamos dar o nosso melhor e que nossa estratégia se sobressaia em relação ao Brasil.
Assim como sempre ocorre nos duelos contra o Xavante em Pelotas, a expectativa é por um ambiente de pressão. Para o defensor, que já defendeu o Brasil, inclusive em confrontos diante do Ju, o mais importante será ter atenção em todos os detalhes:
— Lá eles gostam de tentar definir logo no início a partida. É ter atenção em todos detalhes. Se a gente tiver uma oportunidade, precisa fazer o gol. Eles têm o fator local e tudo isso pode ajudar a inflamar o duelo. O que a gente quer é colocar em prática o nosso trabalho e fazer uma boa apresentação.
Por fim, Forster evitou fazer qualquer projeção caso o resultado positivo não venha no Bento Freitas. Depender do rival Caxias não é um assunto prioritário no Alfredo Jaconi:
— Vamos pensar só na gente, no nosso jogo. Não tem porque pensar em outra partida. Vamos jogar para ter o resultado positivo e não depender de ninguém na última rodada.