O Juventude começou o segundo turno do Brasileirão com derrota, e em casa. O Verdão perdeu para o Cuiabá no Estádio Alfredo Jaconi e vê a zona do rebaixamento mais próxima. Após sair perdendo, buscou o empate, mas voltou a ficar atrás do marcador e não conseguiu confirmar a igualdade novamente. Mesmo com um bom volume ofensivo, o time alviverde saiu com resultado negativo.
— Sem dúvidas, foi no detalhe. Acho que é uma tônica dos jogos da Série A. Todos são muito disputados. Pequenos erros e pequenas falhas são determinantes para o resultado final da partida — comentou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude.
A derrota para o Cuiabá aumenta a sequência sem vitórias em casa no Brasileirão. Já são quatro jogos sem ganhar no Jaconi. Derrotas para o Atletico-MG e Cuiabá e empates diante do Fortaleza e São Paulo.
— As últimas partidas em casa foram contra equipes muito duras. Talvez, o jogo que tínhamos responsabilidade maior de vencer era esse. Pelo nível dos jogos e dos adversários, a gente não sentiu os empates. Quando se tem uma sequência de empates e não vence, os empates acabam sendo descartados. Se tivesse vencido, falaríamos que estávamos invictos. Não podemos fazer de uma derrota uma tragédia. Tem muito jogo pela frente. Foi péssimo, mas a equipe criou e lutou — disse Barbarotti.
O Cuiabá, assim como o Juventude, subiu para a Série A e busca a manutenção na elite nacional. No confronto direto entre os times, os mato-grossenses somaram quatro pontos. No primeiro turno, o Ju vencia, de virada, mas sofreu o empate no final do jogo. Portanto, no confronto denominado de seis pontos, pela proximidade de ambos na tabela, o Verdão saiu em desvantagem.
— Tem alguns duelos que a gente classifica como diretos. Lá em Cuiabá, deixamos de vencer e aqui perdemos a partida. São números importantes. É uma derrota que precisa ser sentida. Não podemos se empolgar quando fazemos um grande jogo e nem achar que está tudo errado quando perde. Cabeça no lugar. Temos uma sequência dura e sabemos da dificuldade — comentou o dirigente.
Outra questão que precisa ser observada pelo Juventude é o desempenho defensivo, que tem deixado a desejar e preocupa. Nos últimos sete jogos, a defesa sempre foi vazada. A solidez defensiva, aliada ao ataque efetivo, será a busca do Juventude pelo chamado equilíbrio nas próximas rodadas.
— Sem dúvidas, é uma preocupação. Precisamos buscar essas correções. Às vezes, são pequenos ajustes. Da mesma forma que tomamos gols, somos um dos times com maior sequência de jogos marcando gols. A ideia é buscar esse equilíbrio. A gente tem competido. Existe preocupação, mas o time finalizou 17 vezes a gol, contra seis do adversário. Eles foram felizes. A nossa equipe produziu e lutou muito. O problema é quando a equipe é apática e não cria nada. Temos coisas a corrigir — finalizou Barbarotti.