Após a derrota do Juventude para o Inter, o diretor-executivo do Juventude, Marcelo Barbarotti criticou a condução do árbitro Rodolpho Toski Marques. O dirigente não reclamou do lance de gol ou da expulsão de Castilho e Marquinhos Santos, mas sim da maneira como o jogo foi conduzido pela arbitragem.
— Uma arbitragem quase que à moda antiga. Os problemas não são os lances capitais, mas sim a condução é desgastante e irritante. Ele puxa para o time casa. São pequenas faltas com decisões rápidas e do outro lado não acontece. Nosso vestiário está num clima de revolta, muito em conta da arbitragem — afirmou Marcelo Barbarotti.
O volante Guilherme Castilho teve a segunda expulsão no Brasileirão, contra o Ceará e diante do Inter. Na temporada, em 23 jogos, o jogador recebeu sete cartões amarelos. Barbarotti comentou que irá orienta o atleta novamente.
— O nível de intensidade e parte física que é jogar com a parte física, é praticamente decretar uma derrota. É um assunto seríssimo. Na primeira expulsão, conversei com ele. Ele assumiu o erro hoje e pediu desculpas. De cabeça fria, vamos conversar novamente. Merece uma orientação. Precisa entender, mais do que ser punido — afirmou o dirigente, que fez uma análise do jogo também:
— O jogo como um todo, fizemos um primeiro tempo competitivo, mas faltou e demorou para encontrarmos um encaixe de marcação. No segundo tempo, tomamos um gol cedo e isso é uma preocupação detectada. Mesmo com um a menos, competimos.
