O Caxias se prepara para encarar o Joinville, às 15h do domingo (1°), na busca por manter os 100% de aproveitamento jogando no Estádio Centenário. Mesmo com a invencibilidade em casa, a equipe grená está quatro pontos atrás do adversário da nona rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. Isso porque, longe de seus domínios o time ainda não venceu.
Por isso, a responsabilidade de buscar mais um triunfo no Centenário bate na porta do Caxias. Vencer em casa deixará o time comandado por Rafael Jaques a um ponto do JEC e próximo da segunda colocação, que garante vantagem no mata-mata.
— A verdade é que é um campeonato muito parelho. Todos os jogos, todas equipes muito parecidas em questão tática, física e técnica. Em todos os jogos, quando se tem um vencedor, a diferença de gols é muito pequena, muito empate. Trabalhamos no nosso campo, nos sentimos melhor quando jogamos aqui, até porque nosso estádio tem um gramado muito bom — afirmou o goleiro Marcelo Pitol.
Diferente do primeiro confronto contra o Joinville, no início do mês, o grupo grená recebeu vários reforços. No confronto em Santa Catarina, quando o Caxias perdeu por 2 a 0, o técnico Rafael Jaques não contava no grupo com o meia-atacante Kelvin, o volante Karl e o zagueiro Rafael Lima. A chegada desses jogadores, no entendimento de Pitol, ajuda na luta pelo acesso à Série C:
— É importante qualificar a equipe, o grupo, com a chegada de alguns jogadores, uns experientes e outros mais novos. Que eles conquistem o seu espaço no dia a dia, nos jogos, que façam o melhor para o que foram contratados. E que a gente consiga, juntos, como equipe, evolução e o nosso grande objetivo no final.
As mudanças na equipe também afetam o setor de Marcelo Pitol. A defesa grená tem sido diferente de um jogo para outro. Na zaga, além de Thiago Sales e Rafael Lima, titulares no empate com o Marcílio Dias, Henrique e Erik já foram titulares na Série D. Nas laterais, o time já teve Vidaletti e Bruno Ré na esquerda, além de Lucas Carvalho e Maycon pela direita.
A rotatividade no setor é reflexo de uma evolução do time, mas que não chega a assustar o camisa 1.
— O professor está qualificando a equipe com jogadores que estão chegando. Sabemos que isso é normal no futebol, essas trocas e mudanças. Que o professor consiga sempre escolher o melhor possível para a equipe e que a gente consiga as vitórias, que é o importante para chegarmos. O grupo é necessário para alcançar o objetivo — concluiu Pitol.