O técnico Rafael Lacerda está no comando do Caxias desde o segundo semestre de 2019. Como característica de trabalho, está a manutenção de uma base de equipe. O treinador muda quando há lesões ou, pontualmente, devido às circunstâncias de jogo. Nesta temporada, o meio-campo foi o setor que mais sofreu alterações devido à questões clínicas. Dois volantes titulares começaram a temporada, mas se machucaram.
Primeiro, Carlos Alberto. O jogador se lesionou na estreia contra o São José-PoA. Isso abriu espaço para o volante Marlon aparecer na função. Depois Juliano se machucou e ficou fora das últimas duas partidas. Assim, Felipe Tontini apareceu improvisado como segundo volante.
— O meio-campo, infelizmente, teve as lesões do Carlos Alberto e do Juliano no decorrer da competição. Eu entrei na primeira partida e depois me mantive na equipe titular. Agora, com a lesão do Juliano, o Lacerda optou pelo Tontini ali e improvisou que tem qualidade. Deu certo. Nossa campanha mostra. Estamos entre os quatro com uma partida a menos. Mesmo com as lesões e desfalques, acho que deram certo as modificações — avaliou Marlon, que completou sobre o seu desempenho:
— Na minha opinião, eu tenho feito um bom campeonato. Eu comecei no banco e fui conquistando meu espaço. Infelizmente, o Carlos Alberto se machucou. Fui feliz na estreia e tive a chance de iniciar outros jogos.
Marlon já disputou oito partidas nesta temporada, sendo sete como titular. Ele só ficou fora de um jogo. Foi contra o São Luiz, devido a uma indisposição estomacal. Além de atuar na segunda função, nas últimas duas partidas contra Novo Hamburgo e Juventude, ele foi primeiro volante na vaga de Juliano que estava lesionado.
— Já atuei nesta função bastante tempo. Claro, que é melhor para a gente ter um time fixo para irmos nos acostumando com os companheiros. Isso acontece direto nos campeonatos com lesão e desfalque. Temos que nos adequar o mais rápido possível com os colegas e entender o estilo de jogo dele — comentou o volante, de 23 anos.
Com as mudanças no meio-campo, o Caxias também luta para melhorar o seu desempenho. O sistema de articulação já teve Diogo Oliveira e Jhon Cley. Esse setor ainda busca um maior número de criação de jogadas nas partidas.
A cobrança sempre tem, até mesmo quando a gente vence os jogos. O professor Lacerda cobra para gente melhorar
— A cobrança sempre tem, até mesmo quando a gente vence os jogos. O professor Lacerda cobra para gente melhor. Sempre assistimos os jogos para melhorar. É importante a cobrança para evoluirmos. Não há cobrança só no meio de campo, mas toda equipe. A cobrança está sendo forte e igual para todos os setores — disse o jogador.
Agora, o Caxias aproveita para evoluir neste intervalo de 11 dias entre o clássico Ca-Ju e o jogo contra o Grêmio, marcado para o dia 16.
— A gente pode melhorar um pouco mais. Sabemos que estamos entre os quatro, mas podemos melhorar. Estamos aproveitando esses dias de treino para ver as mudanças e enfrentar o Grêmio — finalizou.