O Ca-Ju 285 terminou sem gols. Com pouca produção ofensiva de ambos os lados, o resultado não saiu do zero no Estádio Centenário. Para o técnico Rafael Lacerda, do Caxias, o placar foi o mais justo e traduziu o que os time apresentaram dentro de campo no clássico disputado nesta segunda-feira (5):
— Não posso dizer que é um bom resultado, mas pela qualidade do adversário, um time de Série A. Um clássico as forças se medem. É um ponto importante. No início da partida, enfrentamos dificuldade na marcação, mas depois conseguimos propor jogo em alguns momentos. Foi um jogo muito igual e equilibrado. É uma equipe de qualidade e muito bem treinada pelo Marquinhos. Foi um resultado justo. Foi um jogo muito equilibrado. Taticamente foi igual. Não teve muitas diferenças
Esse foi o oitavo jogo do Caxias no Campeonato Gaúcho, o nono na temporada e mais uma vez o time do técnico Lacerda encontrou dificuldades de criação e articulação. Porém, o treinador discorda:
— São situações do jogo. A gente até criou. Tivemos o chute do Jhon Cley, mas como se originou. No primeiro tempo, tivemos uma infiltração por dentro numa assistência pro Giovane e o zagueiro do Juventude conseguiu interceptar. Nós temos que entender que do outro lado tem um adversário e um treinador. Como nós analisamos, eles nos analisam. Eles trabalham para neutralizar.
Ainda na entrevista pós-jogo, Rafael Lacerda voltou a afirmar e defender que o Caxias tem criado no setor de meio-campo:
— Com trabalho, mas é a avaliação de cada um. Quantos chutem tiveram Caxias e Juventude? Qual foi a chance mais clara? Quem teve a mais perto de ganhar? Nós tivemos uma bola na trave. Eu respeito, é a avaliação. A gente tem nossas convicções. Caxias está no G-4, Caxias vai se manter. Vamos trabalhar.