A derrota do Juventude para o São José-PoA, neste domingo (28), teve um grande vilão na visão do técnico Marquinhos Santos: o gramado sintético do Estádio Francisco Novelletto Neto, em Porto Alegre. Após a partida, válida pela 7ª rodada do Gauchão, o comandante alviverde, inclusive, questionou a capacidade de se jogar futebol no Passo D'Areia.
— É um gramado que não oferece a condição de uma prática do desporto futebol. É um outro tipo de desporto que se joga aqui. É impressionante a dificuldade. Porém, eles têm a competência de treinarem aqui, conhecerem o campo e tirarem vantagem disso. É uma arma para eles. Acredito que fica inviável fazer uma análise em relação ao jogo, porque não teve jogo. Não tem nem como comparar ou falar em evolução ou não do último jogo — afirmou Marquinhos.
Uma vitória em Porto Alegre colocaria o Juventude no G-4. Faltando quatro jogos para o fim de classificação, o Papo está em 7º, com 9 pontos. Ainda assim, o time está apenas dois pontos atrás do Ypiranga, último da faixa dos que avançam à semifinal.
No caminho alviverde, estão Aimoré, Caxias, Esportivo e Brasil-Pel. Marquinhos sabe das dificuldades que terá pela frente, apesar de não jogar a toalha pela briga por uma das vagas:
— Tabela difícil. São jogos desde o começo difíceis. Campeonato curto, com 11 rodadas e numa competitividade alta, com equipes se preparando há mais de 30 dias. Qualquer rodada se torna decisiva. Temos quatro decisões em que há muitos confrontos nessas rodadas de ganho e perda de pontos. Podemos nos colocar como postulante à classificação até a última rodada.
Na quinta-feira (1º), o Juventude enfrenta o Aimoré, em Bento Gonçalves. Depois, vem o esperado clássico Ca-Ju. O treinador alviverde não planeja mudanças táticas contra o time de São Leopoldo pensando no enfrentamento da cidade.
— Não adianta pensar no clássico tendo o Aimoré, que é adversário difícil, que está brigando conosco por uma das vagas à classificação de G-4 — concluiu.