A lesão na coxa de Juliano, obrigando o volante do Caxias a deixar o gramado ainda no primeiro tempo da partida contra o São Luiz, gerou no técnico Rafael Lacerda uma preocupação com a condição física dos seus atletas. Durante esta semana, ele também perdeu o zagueiro Guilherme Mattis com um problema na panturrilha. Essas situações podem fazer o treinador alternar a formação grená para enfrentar o Novo Hamburgo, na quinta-feira (1°), no Estádio do Vale.
— É preocupante, mas não dá para ficarmos reclamando. Somos privilegiados em estar jogando, pois alguns Estaduais estão parados. Por isso temos grupo. Têm jogadores que estão com desgaste muito grande, então um ou dois atletas que iniciaram o último jogo podem ficar no banco. O campeonato é curto, mas tem um jogo atrás do outro. Precisamos ter cuidado com as lesões. Não é por ter um clássico logo ali. Temos mais cinco partidas e depois a fase semifinal — afirma Lacerda.
Foram sete jogos em março, um número normal no calendário do futebol brasileiro. Contudo, justamente para evitar que uma fadiga muscular se transforme em lesão, Lacerda pode mexer na lateral esquerda e no setor ofensivo do campo. Eduardo Diniz, titular nos últimos cinco jogos, deve dar lugar a Bruno Ré. No setor de armação, Jhon Cley, titular nos sete jogos da temporada, pode ser substituído por Diogo Oliveira, recuperado de um problema estomacal.
Na defesa, Henrique deve permanecer como substituto de Mattis. No setor defensivo do meio-campo, Vidaletti e Marlon disputam a camisa 5, enquanto Tontini está confirmado como segundo volante.
— É mais fácil mudar quando está ganhando, pois o cara que vai entrar no time só tem a acrescentar. Quando tem que mudar na derrota, vai ser para solucionar. Por isso temos que valorizar a força do grupo. Temos um grupo grande. Não quer dizer que está fechado, mas quem sabe podemos acrescentar mais na frente — comenta o treinador Grená.