O Caxias está em vantagem no confronto contra o Mirassol. Após a vitória, por 1 a 0, no jogo de ida, o time grená joga pelo empate na partida do próximo domingo (13), às 15h30min, em Mirassol. Essa foi a segunda vitória consecutiva do Grená na Série D do Campeonato Brasileiro. Além disso, a equipe do técnico Rafael Lacerda está há oito jogos invicta na competição e sofreu apenas um gol nas últimas seis partidas.
— Eu acho que quando o trabalho é bem feito, os resultados acontecem naturalmente. O pessoal da linha defensiva tem cumprido um bom papel e tem conseguido segurar a bronca, porque o pessoal lá da frente, a qualquer momento, vai definir. Isso é importante, porque todo mundo está caminhando junto. Creio que se a gente segurar a bronca ali atrás, o pessoal da frente vai ajudar e concluir as oportunidades — disse o goleiro André, titular na vaga de Marcelo Pitol, no primeiro jogo.
Se o Caxias não sofrer gol na partida do próximo final de semana, estará classificado para enfrentar Brasiliense ou Real Noroeste-ES, que empataram em 1 a 1 no primeiro jogo, no Espirito Santo. O time grená jogará pelo empate, mas não significa que a estratégia precisa ser, necessariamente, defensiva.
—Temos uma pequena vantagem, mas não podemos nos acomodar. Temos que ir lá e fazer o mesmo que fizemos aqui ou até um pouco mais para poder segurar esse resultado. Lá também será um jogo difícil. Esperamos dar nosso melhor e conseguir a classificação — comentou o goleiro.
O Caxias conseguiu uma boa atuação no primeiro jogo. Após a expulsão do zagueiro Danilo Boza, o time grená teve um jogador a mais desde os 11 do segundo tempo. Criou mais oportunidades, mas não ampliou.
— Esse foi o melhor jogo que fizemos na competição. Poderíamos ter aproveitado aquelas oportunidades para ampliar o placar e ir para lá com um resultado melhor. Mas sabemos que não podemos sair atacando as equipes de qualquer forma. Temos que ficar compactos e as linhas fortes, saber sofrer o jogo e concluir as chances — afirmou André.
O goleiro foi o substituto de Marcelo Pitol no primeiro jogo decisivo e fez o mais importante: não sofreu gols. Além da ajuda do companheiro de profissão e de treinos, André contou também com o trabalho do novo preparador de goleiros Agnaldo para conseguir atuar com tranquilidade.
— O Pitol é um ídolo. É um cara que sempre conversa comigo e me dá conselhos. Procurei ficar com a cabeça boa e entender o que o professor Lacerda estava passando nos trabalhos. O professor Agnaldo também me deu um suporte. Eu sabia que poderia entrar e ajudar os companheiros — finalizou.