A derrota do Juventude para o Sampaio Corrêa, por 3 a 2, neste sábado (14), custou ao alviverde um lugar entre os quatro primeiros da Série B. Além disso, o time sentiu a falta de peças importantes e que estão fora por lesão ou covid-19. A errou errou passes e teve dificuldades para criar jogadas no último terço de campo. Justificando o revés.
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O técnico Pintado ressaltou que a derrota é dolorida para o time e que exigirá uma análise mais fria da partida. O Ju errou inúmeros passes e para o comandante não teve tanta competitividade quanto o time maranhense.
— Serve de lição, que a gente siga com humildade buscando a nossa maneira de jogar. Precisamos continuar competindo, da mesma maneira que a gente sempre fez. Quando baixamos o nível de competitividade e contra um adversário de boa qualidade, acabamos sofrendo — disse o treinador.
Surpreendeu ao comandante do vestiário alviverde a quantidade de passes errados da equipe. Ainda que tenha produzido ofensivamente, o time sentiu a falta de Renato Cajá, com covid-19, e Neto, lesionado. Os meias que dão outra mobilidade ao time.
— Não ter esse pensador, acaba ficando curto nessas condições. Ficamos dependendo de jogadas laterais, mas ainda acho que nossa equipe luta e constrói bem essa parte ofensiva. Mas quando tem esse homem do último passe, do toque de gol, o pensador. Esse jogador nos faz falta — afirmou.
Já no final da partida, com o placar adverso, o técnico Pintado fez uma substituição que chamou atenção. Ele tirou o lateral-esquerdo Hélder e colocou o lateral-direito Luís Ricardo. Mas segundo o treinador, não foi uma troca de simples de jogadores da mesma função.
— Quem não conhece o Luís Ricardo, ele era centroavante. Ele jogou muito tempo de extrema, fazendo bem aquele lado. Hoje fez dois cruzamentos importantes para nós. A ideia era manter a intensidade pela direita, acho que conseguimos até certo ponto. E o Gabriel Terra para fazer a jogada pelo lado esquerdo, para construir porque pelo meio estava congestionado. Mas não fomos efetivos e esse é o peso maior — destacou.
Ainda sobre atuações individuais, Pintado comentou sobre Rafael Silva e Rafael Grampola:
— O Rafael Silva tem tentado fazer o seu melhor. Ele tem que evoluir e também se cobra muito. É um jogador consciente e tem trabalhado para dar resultado. O Grampola ainda não está pronto, aí o Dalberto tinha problema no tornozelo. Dificultou para nós essa parte ofensiva.
O Juventude encara o Paraná, na sexta-feira (20), às 19h15min, no Alfredo Jaconi. Mais um adversário direto na parte de cima da tabela da Série B.