Neste domingo (21), o Caxias comemora 20 anos do título inédito do Campeonato Gaúcho de 2000. Uma conquista marcada na história do clube e dos personagens que participaram da campanha vitoriosa. Jogadores, comissão técnica, direção e torcida, cada um tem sua lembrança e sua participação no feito.
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Antes do empate em 0 a 0 com o Grêmio, no Estádio Olímpico, e a confirmação da glória, a vitória acachapante por 3 a 0, no Centenário. Gil Baiano, Ivair e Márcio Hahn marcaram os gols da imponente vitória.
- O meu gol, o terceiro, foi importante. Deu uma tranquilidade maior para o segundo jogo em Porto Alegre. Foi um lance que o Jairo Santos passa pela direita, cruza e eu tive a sensibilidade de acreditar no lance e pisar na área. O Tite sempre pedia para a gente chegar na área. A bola foi desviada pelo Alex Xavier de cabeça, e eu entrei no tempo certo. Dominei com a esquerda e no pique bati cruzado. Uma emoção indescritível. O gol mais importante da minha carreira. Foi um gol de título - lembra Márcio Hahn.
O capitão daquela conquista foi Paulo Turra. Ele teve a missão de levantar a taça e eternizar o gesto que ficará marcado na memória de todos os grenás. Identificado com o clube, chegou ao Caxias aos 16 anos. Aos 26, deixou o clube com um título inédito e ainda mais como capitão daquele feito.
- Ser o capitão, do maior título da história do Caxias, significa muito. Significa para o o currículo, para minha carreira que eu tive após como jogador e agora como treinador. Me sinto muito honrado pela oportunidade que o Caxias me deu. Esse título coroou um grande trabalho dos jogadores, comissão técnica e diretoria com o apoio incondicional da torcida do Caxias. Sou muito grato por essa oportunidade. Cheguei ao Caxias com 16 anos e saí com 26, após essa grande e inédita conquista do Caxias - afirma Paulo Turra.
Outro personagem importante, foi o goleiro Gilmar. No empate em 0 a 0, e, Porto Alegre, ele fez grandes defesas, segurou o ataque milionário do Grêmio e, inclusive, defendeu um pênalti de Ronaldinho Gaúcho. A defesa fechou a companha do Caxias com chave de ouro e a também o ciclo do goleiro com a camisa grená.
- O título de 2000 é motivo de muito orgulho e gratidão por tudo que o Caxias representa na minha vida. A sensação de dever cumprido. Naquele lance do pênalti do Ronaldinho foi meu último jogo e último lance vestindo a camisa grená. Ali acabou um ciclo dentro do Caxias. Um ciclo vitorioso e que ficou na história do clube e de todos nós. Foi um momento único e mágico na minha vida. Por conta do Caxias, torcedores, diretoria, atletas, a palavra é gratidão. Meu muito obrigado por essa conquista que foi sensacional - conta Gilmar Dal Pozzo.
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