Após a vitória do Esportivo sobre o São Luiz, neste domingo (1), o sentimento no Estádio Montanha dos Vinhedos era de que a equipe alviazul tinha cumprido o primeiro objetivo no Gauchão: evitar o rebaixamento. O 1 a 0 sobre o rubro de Ijuí deixou o time de Bento Gonçalves com 11 pontos. Mesmo que matematicamente ainda não esteja extinto o risco de retornar à Divisão de Acesso, a projeção é de que os comandados de Carlos Moraes garantam a permanência com a pontuação atual.
— Nós não montamos um elenco para simplesmente brigar para não cair. Os jogadores que estão aí são de qualidade, que têm uma experiência muito grande, principalmente em Campeonato Gaúcho. A gente sabe que futebol é encaixe, do trabalho, da equipe. Nós estamos trabalhando com um grupo. Perdemos uma partida só, naquele jogo contra o Grêmio, ficou um placar muito elevado, e pareceu que as coisas não estavam encaixadas. Mas segue tudo normal — afirmou Moraes, projetando a sequência da Taça Francisco Novelletto Neto para conquistas ainda maiores pelo time:
— Para a arrancada do segundo turno a gente está com uma expectativa boa, quem sabe brigar por uma classificação na semifinal. O restante é consequência. Conseguir uma vaga na Série D, o título do interior, tudo é consequência do trabalho.
Depois do domínio do Esportivo no primeiro tempo, o São Luiz conseguiu mais chances na segunda etapa. Para Moraes, no entanto, essa é uma condição natural da necessidade de adversário:
— O São Luiz, no segundo tempo, abriu mão da formação. O ímpeto do adversário. Quando está perdendo uma partida, tu se obriga a se arriscar mais no jogo. Como tínhamos o jogo controlado no primeiro tempo, acabou que no ímpeto deles nos jogaram para dentro do nosso campo. Depois conseguimos controlar. O que ficou mais evidente foram as questões das faltas próximas da área. Isso é um perigo de daqui a pouco o São Luiz conseguir empatar o jogo.
O Esportivo volta a campo no próximo dia 8, contra o Novo Hamburgo, no Estádio do Vale.