Na entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 com o Paysandu, o técnico Marquinhos Santos fez uma avaliação detalhada da partida deste sábado. De uma estratégia que não deu certo na primeira etapa até a correção de rumo no intervalo, mesmo quando o time já havia perdido o atacante Dalberto, expulso.
— A semana de treinos foi boa, mas o jogo não encaixou. Tem que dar o mérito para o Paysandu, que tem qualidade e cresceu na competição. A estratégia da primeira etapa não deu certo, alongamos muito a bola e não conseguimos ter uma boa atuação. No segundo tempo, voltamos, mesmo com um a menos, ao padrão da posse de bola, do jogo combinado —destacou o treinador, ao citar, por exemplo, que a parceria entre João Paulo e Rafael Jataí não deu certo no meio-campo.
Se a vitória não veio, o empate garantiu a manutenção da invencibilidade em casa e a liderança isolada do Grupo B, com 20 pontos. Em um confronto com um cenário tão complicado, o resultado foi comemorado.
— Trabalhamos durante a semana a superioridade numérica do adversário, até pelas derrotas que tivemos nesta situação. No segundo tempo, nossos atletas estão de parabéns pela coragem e dedicação. É entender o que é ser Juventude. O torcedor jogou junto, acreditou, confiou até o último minuto. Foram dois tempos distintos, precisamos nos expor, houveram contra-ataques a favor do Paysandu que poderiam ter decidido o jogo, mas a gente precisava fazer isso para buscar o resultado — disse o treinador.
Marquinhos Santos ainda questionou as escolhas da arbitragem na partida, mas preferiu não relacionar o resultado da partida a essa situação. De olho no futuro, o treinador repetiu o desejo de lutar pelo título e a ideia de manter a postura dentro de casa — até aqui são quatro vitórias e dois empates:
— Aqui dentro (no Jaconi) o Juventude tem que ser forte. O acesso já é um título, mas quero o título da Série C.