A hora do Juventude se reinventar dentro da Série C pode começar por um jogador usando a camisa 10 e que entrega um outro estilo ao meio-campo titular da equipe. Renato Cajá não vê a hora de iniciar uma partida com o time alviverde. Essa ansiedade poderá acabar contra o São José-PoA, domingo, às 18h, no Estádio Alfredo Jaconi.
— Tenho crescidona parte física e técnica a cada semana. Está chegando a hora de sair de frente mesmo, de titular. Vamos trabalhar e aguardar o que o Marquinhos (Santos, treinador) irá decidir — projeta Cajá.
O meia vem treinando mais entre os 11 iniciais na preparação para o embate contra o Zequinha. O que mudou na semana foi quem atuou ao seu lado: Denner e Moisés. São opções mais ofensivas e defensivas, respectivamente, para uma partida que promete ter ares decisivos no Jaconi, até porque vale a liderança do Grupo B. Um Ju que precisa ressurgir após três partidas sem vencer. Cajá seria um ponto diferente ao esquema de Marquinhos.
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Nos 54 minutos em que já esteve em campo, Cajá deu uma assistência. No entanto, ele não ingressou no gramado com resultado ao seu favor – no empate com o Paysandu, onde deixou Breno na cara do goleiro e garantir o gol da igualdade, e na derrota para o Boa Esporte, no último sábado. Por isso, iniciar uma partida seria tão diferente para o jogador.
— Dentro de campo vou ter mais oportunidade de fazer gol. Não tive ainda uma chance clara. Até brinquei com o treinador, os jogos que entrei pareciam bomba chiando. Partidas perdendo, com um a menos e correndo atrás do placar. Isso desgasta — ressaltou o meia.
Com Cajá em campo, o time ganha na posse de bola. Por característica, o jogador consegue segurar mais no setor ofensivo e encontrar espaços para a velocidade de Dalberto na ponta. Isso Marquinhos vem investindo na semana, que o jogador possa receber em condições de deixar os companheiros próximos do gol.
— Na Série C, o pessoal fala que é muito na raça e na força. Mas sem bola no chão e jogar, não adianta nada. Temos que colocar a bola no chão, marcar forte e colocar o coração dentro do campo nos momentos difíceis — resume Cajá.
Vencer. Essa é a palavra que não sai da mente alviverde. Vale a liderança e ainda mais para que Cajá, enfim, produza tudo que se espera dele. Um meia diferente e que elevaria o nível da equipe esmeraldina. Domingo pode ser esse passo que falta.