É sensacional o fato de, enfim, a seleção brasileira feminina de futebol receber o tratamento que merece. Os jogos do Brasil na Copa do Mundo, que inicia nesta sexta (7), terão transmissão em TV aberta e fechada, além de estarem recebendo uma repercussão mais próxima do tamanho das conquistas que o país já teve.
Liderada pela craque Marta, a seleção não vive seu melhor momento. Os resultados recentes comprovam. Talvez, os grandes destaques desta geração, como a própria Marta, Cristiane e Andressa Alves, não estejam no seu auge. Porém, é importante que as meninas também recebam um tratamento digno.
Não adianta melhorar o nível do Campeonato Brasileiro, aumentar o número de torneios e não massificar a divulgação em uma Copa do Mundo. Por isso, independentemente do resultado, que a participação das gurias no Mundial possa refletir na evolução do futebol feminino no país. Em um curto, médio e longo prazo.
Problema e alívio para Tite
Com a lesão de Neymar, Tite ganha um problemão e, ao mesmo tempo, um alívio. Por um lado, perde seu jogador mais talentoso e terá de fazer o Brasil mostrar que não é dependente do camisa 10. Algo factível.
Além disso, o corte de Neymar evitará que o ambiente da Seleção se mantenha conturbado por conta da acusação de estupro que envolve o jogador. É impossível que, com carros de polícia no local de treinamento, depoimentos e vídeos sendo expostos a todo momento, nada interfira com a preparação do time para a Copa América.
A grande dúvida do momento é: quem Tite convocará para o lugar de Neymar? Pela lógica, Vinícius Júnior. Por característica e experiência na Seleção, William. E não dá para descartar Renato Augusto ou Lucas Moura.