Os projetos que serão contemplados com o Fiesporte (Financiamento Municipal de Desenvolvimento do Esporte e Lazer de Caxias do Sul) em 2019 estão praticamente definidos. As entidades que pleitearam por recursos através do fomento público neste ano — e que participaram da licitação no ano passado — já sabem se estão aprovadas após a avaliação de mérito ou se terão que passar pela fase recursal, que está em andamento neste momento.
Desde o início do processo, iniciado em outubro de 2018, 37 projetos foram inscritos. Desses, três sequer chegaram para a análise de mérito na Secretaria Municipal do Esporte e Lazer por serem inabilitados na avaliação técnica. Dos 34 que seguiram, 20 foram aprovados e receberão o recurso orçado tão logo a Central de Licitações (Cenlic), vinculada à Secretaria Municipal de Recursos Humanos e Logística (SMRHL), libere a documentação. A expectativa na Smel é de que os pagamentos aconteçam a partir de abril.
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Dos 14 que não avançaram pela falta de aprovação da avaliação de mérito, a fase recursal serve para que haja comprovação de alguma situação discordante na documentação ou outra situação que não esteja em consenso com o que pedia o edital do Fiesporte. O que chama atenção é que nenhum dos projetos educacionais registrados por pessoas físicas foi aprovado.
A declaração de domicílio e residência, que existia no edital de anos anteriores, foi retirada da documentação deste ano. Com isso, os inscritos não puderam declarar que residem em Caxias do Sul há mais de dois anos, como pede o edital.
Dos 34 projetos que chegaram na Smel, 17 eram para esporte de rendimento, 15 educacionais e dois para eventos. A modalidade de alto-rendimento estava disponível, porém não houve interessados inscritos.
Segundo o edital, foi disponibilizado para o Fiesporte cerca de R$ 3,8 milhões. No entanto, o valor que será liberado ficará bem abaixo. Em 2018, 45 projetos se cadastraram. Porém, somente 27 foram aprovados. Desde 2017, quando houve a mudança na forma como o financiamento é gerenciado, o número de entidades que conseguiu o recurso reduziu drasticamente. Nos anos anteriores a mudança, a média de projetos protocolados eram de 140 e em torno de 110 eram aprovados.