O Caxias vem de sequência ruim no Gauchão 2019. As derrotas grenás para Novo Hamburgo e Grêmio deram à equipe a pior arrancada até a quinta rodada desde que retornou para a elite estadual. Os sete pontos feitos nesse início de competição ficam abaixo da primeira metade de 2017 e 2018.
Nos anos anteriores, sob comando do técnico Luiz Carlos Winck, o Caxias conquistou 10 pontos em 2017 e 13 no ano passado. Agora, o time de Pingo acumula duas derrotas, igualando os jogos perdidos durante toda a primeira fase de dois anos atrás e já uma a mais que nos 13 confrontos do Gauchão de 2018.
As duas vitórias até aqui também são o menor número nas três recentes edições do Estadual — foram três triunfos em 2017 e quatro em 2018.
A diferença da atual temporada passa também pelos enfrentamentos com a dupla Gre-Nal. Nas duas ocasiões anteriores, o Caxias já havia encarado os dois até a terceira rodada e passou invicto por eles. Neste ano, sofreu a derrota em casa por 3 a 0 para o Grêmio e ainda nem pegou o Inter — o jogo será no dia 17 de fevereiro, no Beira-Rio.
Peça importante nas campanhas anteriores, o atacante Nicolas acredita que o diferencial que o time apresentou foi o encaixe da forma de jogar proposta para aquele momento:
— Nos dois anos que joguei no Caxias, nós tínhamos um time muito equilibrado. Defesa, meio e ataque. Defendia muito bem e atacava muito rápido. Era uma equipe que tinha referências técnicas e liderança, como o Marcelo Pitol e o Edson Borges.
Agora, o Caxias terá a semana completa antes de encarar o Veranópolis, no sábado(9), e tentar o reencontro com a vitória.