A semana do Juventude começou em forma de cobrança. No CT do clube, na tarde de segunda-feira, o técnico Luiz Carlos Winck reuniu o grupo de jogadores para uma conversa num tom mais sério antes do treinamento. Em pauta, as desatenções defensivas da equipe em jogos decisivos. O treinador citou os gols sofridos nos últimos minutos diante do Paysandu e do Coritiba como exemplos.
Tais lances no apagar das luzes custaram ao Ju pelos menos três pontos. Dois foram perdidos diante do time paraense, quando o alviverde vencia o jogo, e um contra o Coxa, no gol de pênalti, quando o Juventude já havia empatado a partida.
A equipe segue com 32 pontos e na noite de hoje será ultrapassada por CRB ou Paysandu, ou até mesmo pelos dois, caso este confronto termine em empate em Belém. Logo, o Ju voltará à zona de rebaixamento, outro tema abordado pelo treinador na conversa pré-treino.
– O melhor é o empate porque são menos pontos para buscar. Mas nós temos de fazer os nossos pontos. Se um deles somar muito, mas nós também, independe dos outros – minimizou o zagueiro Micael.
O defensor deve seguir com Rafael Bonfim como companheiro na equipe titular para a partida contra o Goiás, na sexta, no Jaconi. No treinamento de segunda-feira, no entanto, mudanças em relação à rodada anterior e uma incerteza com relação ao esquema.
O lateral-direito Vidal e o esquerdo Neuton ocuparam os lugares, respectivamente, de Felipe Mattioni, suspenso, e Pará, que passou por ressonância no joelho direito e pode ficar de fora da partida. No setor ofensivo, Caio Rangel entrou na vaga de Leandro Lima, também suspenso.
A mudança principal, no entanto, ainda está em aberta. Winck testou três alternativas: sai Tony e entra Bertotto, Guilherme Queiróz ou Douglas Kemmer. O primeiro deles forma um trio de volantes, num 4-3-3, com Denner atuando de falso 9. As outras duas opções tiveram Denner como “camisa 10” e o time com um jogador de referência no ataque. O centroavante Elias, primeira opção para o setor, também está de fora por suspensão.