Após a vitória sobre o Novo Iguaçu por 1 a 0, o técnico Luiz Carlos Winck falou sobre a proposta recebida pelo Criciúma e a opção por permanecer no Caxias. Neste sábado, o clube catarinense confirmou Mazola Júnior como novo comandante para a sequência da Série B.
Em tom de desabafo, Winck pediu mais apoio do torcedor grená:
— Quem cuida desses interesses é o meu empresário. Minha cabeça estava focada no jogo do Caxias. Sabia que precisávamos buscar a vitória para dar consistência ao trabalho. Se é para sair daqui (do Caxias), tem que ser uma coisa que fosse muito acima. Se fosse falar em dinheiro, perdi muito dinheiro. E o torcedor tem que entender isso e apoiar nos próximos jogos. Se fosse outro teria ido embora.
O treinador ainda destacou o seu carinho pelo clube e diz que a decisão não foi tomada levando em conta, por exemplo, o aspecto familiar.
— A gente está permanecendo no Caxias. Quero ver se o pessoal vai apoiar até o final. Todo mundo sabe o carinho, o respeito pelo clube, a amizade que tenho com o José Setti (vice de futebol). Conversei com ele antes da viagem e disse que essa possibilidade existia (de sair), mas teria que ser algo muito diferente. Se fosse pensar apenas na família, eu não estaria mais aqui. Já teria ido para o Criciúma na sexta-feira — destacou.
Ao falar sobre o resultado conquistado no Rio de Janeiro, o treinador valorizou a grande campanha realizada até aqui:
— Atingir os 10 pontos em quatro jogos foi importantíssimo. É um ótimo aproveitamento e temos um grande saldo de gols. Isso é positivo. Estamos no caminho certo. O campeonato é muito mais difícil do que a Série C ou a Série B, que existe um tempo de recuperação e retomada. É um torneio. Precisamos nos preparar bem, pontuar e entrar forte no mata-mata.