Um jogo chato. E chave. De três pontos. Rótulos não faltam para definir o confronto de hoje, às 21h30min. No Centenário, o Caxias recebe o Brasil-Pel em duelo que vale a liderança do Campeonato Gaúcho.
Frente à frente estarão o segundo melhor ataque e a melhor defesa. O grená, que marcou 14 gols, liderou a competição até a penúltima rodada, quando empatou com o Veranópolis. O Brasil é o atual líder por aproveitamento, empatado em pontos com o Inter, e sofreu apenas três gols no Estadual.
Além de um adversário forte, o Caxias vem de uma sequência de três jogos sem vencer no Gauchão. Ainda assim, o time do técnico Luiz Carlos Winck se mantém invicto na competição.
– Uma equipe quando está invicta é porque faz por merecer, faz um bom trabalho na competição, ainda mais em um torneio como o Gauchão, equilibrado e com jogos difíceis. Temos o maior respeito pelo Brasil, mas sabemos que é um jogo de seis pontos e que podemos retomar a liderança do campeonato – resumiu o treinador.
Para a partida desta noite, o Caxias não terá Julinho. O lateral-esquerdo sofreu uma contratura muscular na coxa direita no clássico Ca-Ju e será substituído por Vavá.
– O Vavá vem trabalhando bastante. A diferença é que o Julinho tem um ritmo maior. Isso faz diferença nos jogos. É por isso que não gosto de mexer no time. Só faço na obrigação. Essa teoria de futebol moderno, de trocar jogador a toda hora, de poupar jogador, é uma bobagem. Futebol é repetição, entrosamento – explicou Winck.
No entanto, uma mudança será feita por opção. Túlio Renan volta ao ataque no lugar de Daniel Cruz. Uma substituição natural, conforme o técnico grená.
– Não tem muito mistério. Lá na frente é que pode haver uma mudança entre o Daniel (Cruz) e o Túlio Renan. Sempre deixei claro que o Daniel disputa vaga com o Túlio como atacante ou extrema pela direita. São características diferentes e que se tornam interessantes de acordo com os jogos – compara.
Na zaga, Laércio é dúvida. Se não jogar, entra Geninho.
Rival de melhor defesa
Dono da melhor defesa, o Brasil deve impor uma estratégia de esperar o adversário, como fizeram São José e Veranópolis. Contra estes, o Caxias não conseguiu vencer.
– Procuramos observar nos vídeos como eles jogam e criar uma ou outra situação para infiltrar na marcação do adversário – detalhou Winck.