- Vamos enfrentar um grande clube, um grande adversário, mas o Juventude também é grande e tem qualidades. O Inter não é um bicho de sete cabeças, eles não possuem nada a mais do que nós aqui - dispara.
Enfrentar a dupla Gre-Nal é considerado, por muitos, uma pedreira no percurso do Gauchão. Para Bergson, é uma oportunidade. O atacante do Juventude conhece bem de perto a realidade tanto de Grêmio quanto de Inter. E diante do colorado, adversário direto pela liderança, o camisa 11 alviverde quer provar o seu crescimento em momentos decisivos.
Foi na base do próprio Inter, dos 13 aos 16 anos, que o seu futebol moleque começou a ser forjado. Ainda juvenil, transferiu-se para o rival Grêmio. A partir daí, a história já não é novidade. Despontou para os do clube tricolor aos 18 anos, ganhou status de revelação, foi convocado para a Seleção de base. Não conseguiu se firmar, foi emprestado para times menores, chegou a parar na Coreia do Sul, enfrentou uma série de lesões.
Depois de um início regular, parece ter encontrado o rumo com as cores do Juventude. Na Taça Farroupilha, foram quatro gols marcados em seis jogos disputados. Tratou de balançar as redes nos últimos três, diante de Canoas, Veranópolis e São Luiz.
Para o duelo decisivo contra o colorado, ele terá de volta a companhia de Zulu, que cumpriu suspensão na última partida. Junto, os dois marcaram nove gols, a metade dos 18 que equipe marcou na competição. Uma parceria que traz o alento de buscar algo a mais ante o poderio da capital.
- É mais um ponto a favor nosso, mas não vamos viver baseado em Bergson e Zulu, o Juventude todo tem qualidade. Podemos ajudar a todos e todo o time também vai nos auxiliar - aponta.