O zagueiro Gabriel Atz, 30 anos, chegou ao Caxias com a missão de comandar a zaga grená durante o Gauchão, mas foi obrigado a acompanhar a campanha do time fora dos gramados.
Com uma ruptura nos ligamentos do tornozelo direito diagnosticada um mês após sua chegada ao clube, o jogador precisou encarar quatro meses de recuperação para, enfim, estrear na penúltima rodada da Taça Farroupilha. O placar inalterado contra o Cerâmica, no último domingo, no entanto, não traduziu em números o sentimento de vitória pessoal.
- Fazia muito tempo que não sentia a ansiedade de querer jogar, não vivia o ritmo da concentração e do vestiário pré-jogo. Até comentei isso no hotel. Apesar do resultado que não foi satisfatório para o Caxias, estou muito feliz. Foi uma vitória para mim - comentou Atz.
Sofrimento passado, o momento é de comemoração. As dores ainda não o abandonaram por completo, mas a recuperação é visível. Atz jogou os 90 minutos, foi um dos destaques em campo e passa a ser mais uma opção do treinador Paulo Porto para a reta final da competição.
- Já estamos na final e temos a chance de fazer história no Caxias. No último jogo, o professor perguntou se podia contar comigo porque precisava. A oportunidade apareceu, eu pude comparecer, e estou pronto para jogar sempre que ele optar por mim - encerrou Atz.
